quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aumentam as preocupações de saúde com anticoncepcionais populares

Risco de coágulos sanguíneos e derrames é maior

Os contraceptivos orais Yaz e Yasmin são a linha farmacêutica mais vendida da Bayer HealthCare, em grande parte devido ao marketing que os apresenta como muito mais do que um método de prevenção de gravidez.

O Yaz, em particular, a pílula anticoncepcional que é sucesso de vendas nos Estados Unidos, deve muito de sua popularidade a campanhas publicitárias multimilionárias que a promovem como um tratamento de qualidade de vida, para combater a acne e depressão pré-menstrual severa.

O Yaz, o medicamento irmão mais novo do Yasmin, contém menos estrógeno. A linha apresentou vendas mundiais de cerca de US$ 1,8 bilhão no ano passado, com base no posicionamento bem-sucedido pela Bayer do Yasmin e Yaz como os medicamentos ideais para mulheres com menos de 35 anos.

Mas recentemente, a imagem da linha Yaz foi manchada por preocupações de alguns pesquisadores, defensores de saúde e advogados de querelantes. Eles dizem que as drogas deixam as mulheres com maior risco de coágulos sanguíneos, derrames e outros problemas de saúde do que outras pílulas anticoncepcionais.

Esses críticos, entretanto, estão enfrentando um grande estudo de saúde europeu, patrocinado pela Bayer, a gigante farmacêutica alemã, que relatou a conclusão oposta. O estudo financiado pela Bayer diz que os riscos cardiovasculares para as mulheres que tomam os produtos da Bayer são comparáveis aos daquelas que tomam as pílulas anticoncepcionais com fórmula antiga.

Mas os reguladores estão encontrando outros problemas na linha Yaz. A Food and Drug Administration (FDA, a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) citou a Bayer neste ano por veicular comerciais de televisão enganosos e, no mês passado, por não seguir os procedimentos de controle de qualidade apropriados na fábrica que produz os hormônios ingredientes.

Em respostas por e-mail às perguntas da repórter, a unidade americana da empresa disse que suas drogas anticoncepcionais foram e continuam sendo amplamente estudadas e que a empresa garante sua segurança. A empresa também disse que respondeu às perguntas da FDA sobre as práticas de manufatura, que ela disse levar muito a sério.

Mas mesmo se a Bayer puder responder adequadamente à segurança e outras preocupações, alguns analistas da indústria dizem que a avalanche de críticas pode manchar a imagem da linha Yaz. Outros produtos da Bayer, como a droga Levitra, para disfunção erétil, e o sistema anticoncepcional intrauterino Mirena, geram bem menos lucro do que a linha de produtos Yaz.

"Para a Bayer, é de longe a marca que mais cresce e com maior margem", disse Martin Brunninger, um analista do banco de investimento europeu Bryan, Garnier & Co., em uma entrevista por telefone de Londres, na quarta-feira. "Independente disso se tornar uma questão séria ou não, quando uma droga é estigmatizada em público, as pessoas simplesmente deixam de tomá-la."

A Bayer disse que a empresa já enfrenta 74 processos impetrados por mulheres que dizem ter desenvolvido problemas de saúde após tomarem o Yaz ou o Yasmin. A empresa diz que pretende se defender vigorosamente contra os processos.

As questões de saúde e os processos podem abalar a confiança do consumidor, mas os alertas das autoridades federais de saúde sobre propaganda e controle de qualidade levantam dúvidas maiores a respeito da abordagem da Bayer para o cumprimento das regulamentações, disse Michael A. Santoro, um professor associado da Rutgers Business School, que estudou ética na indústria farmacêutica.

As pílulas anticoncepcionais funcionam alterando os níveis de hormônio das mulheres. Os pesquisadores há muito sabem que tomar pílulas anticoncepcionais com combinação de hormônios -estrógeno e progestógeno- pode aumentar o risco de derrame e coágulos sanguíneos nas pernas e pulmões. Isso ocorre porque o estrógeno exerce um papel na coagulação do sangue. De fato, desde a introdução dos contraceptivos orais nos anos 60, os laboratórios farmacêuticos reduziram enormemente as doses de estrógeno para reduzir o risco de trombose, o termo médico para coágulos sanguíneos.

Com pílulas com menor dose de estrógeno disponíveis, o debate em torno da segurança, que prosseguiu ao longo da última década, se concentrou se o tipo de progestógeno na fórmula também pode exercer um papel no risco de problemas cardiovasculares.

Em 2001, a FDA aprovou o Yasmin, que contém um novo progestógeno chamado drospirenona.

O Yaz, que contém drospirenona e uma dose menor de estrógeno, recebeu aprovação da agência em 2006. Para as mulheres à procura de anticoncepcional, o medicamento também é aprovado para tratamento de sintomas físicos e emocionais severos chamados de desordem disfórica pré-menstrual e acne moderada. Como a drospirenona pode aumentar os níveis de potássio no corpo, ela pode colocar as mulheres que apresentam problemas de fígado ou rim em risco de problemas cardíacos sérios, segundo o rótulo do remédio.

Estudos sobre a segurança de pílulas anticoncepcionais informaram resultados diferentes a respeito dos riscos dos progestógenos.

Um estudo de grande escala na Europa, patrocinado pela Bayer, informou que não havia diferença de risco de problemas cardiovasculares ou morte em mulheres que tomavam anticoncepcionais a base de drospirenona em comparação às mulheres que tomavam pílulas contendo levonorgestrel, um progestógeno usado desde os anos 70.

Mas dois outros estudos com mulheres dinamarquesas e holandesas, publicados no mês passado no "The British Medical Journal", apontaram um maior risco de coágulos sanguíneos venosos em mulheres que tomavam os novos progestógenos, incluindo a drospirenona.

Os resultados dos novos estudos, conduzidos em populações europeias com fatores de risco genéticos específicos para coágulos sanguíneos, podem não se traduzir para uma população americana etnicamente mais diversa, disse o dr. David A. Grimes, um professor clínico de obstetrícia e ginecologia da escola de medicina da Universidade da Carolina do Norte. E mesmo se o aumento de risco informado for realista, ele disse, ele é minúsculo.

"Minha avaliação é de que um evento raro múltiplo ainda é um evento raro", disse Grimes, que é um consultor pago da Bayer e de outros fabricantes de anticoncepcionais.

E tomar anticoncepcionais envolve riscos muito menores de coágulos sanguíneos do que engravidar e ter um bebê, ele disse.

Mas o dr. Frits R. Rosendaal, um professor de epidemiologia clínica do Centro Médico da Universidade de Leiden e um dos autores do estudo holandês, disse que vale a pena agir com base nos relatos de um maior risco -trocando as pílulas por aquelas contendo levonorgestrel.

"Mesmo se o risco de trombose for baixo, por que não optar pelo menor risco, por garantia?" ele disse.

Uma porta-voz da FDA disse que a agência está revendo a segurança das pílulas anticoncepcionais com um estudo que busca identificar a incidência de coágulos sanguíneos, derrame e morte entre as usuárias do Yasmin e outros anticoncepcionais orais. A Bayer, enquanto isso, está conduzindo um estudo comparando a segurança do Yaz com o de outros anticoncepcionais.

Os advogados que estão processando a Bayer em nome de usuárias que alegam ter desenvolvido coágulos sanguíneos, problemas cardíacos e outros de saúde devido ao uso dos medicamentos, disseram que argumentarão que a empresa sabia ou devia saber que as pílulas levavam a um risco maior.

Uma das pessoas que estão processando é Anne Marie Eakins, professora em Grafton, Ohio, que desenvolveu coágulos sanguíneos em ambos os pulmões em 2007 e que, como resultado, ela disse, perdeu o uso de parte de seu pulmão direito. Ela costumava usar uma variedade de pílulas anticoncepcionais por mais de uma década, até começar a usar o Yaz em 2007.

"Para ser honesta, eu perguntei à minha médica sobre o Yaz, porque vi o comercial e ele mencionava que ajudava no controle dos sintomas menstruais e na acne, o que me atraiu bastante", disse Eakins, 34 anos. "Eu não pensei que seria pior do que qualquer outra pílula."

Como os rótulos do Yasmin e Yaz contêm alertas sobre o risco de efeitos colaterais, como coágulos sanguíneos e derrames, as querelantes podem ter dificuldade em vencer os casos com o argumento de que a empresa deveria ter apresentado alertas mais fortes. Mas, armados com as cartas de alerta da FDA para a Bayer, os advogados podem ter mais sucesso com o argumento de que a propaganda enganosa do Yaz estimulava as mulheres a tomarem o medicamento, portanto as expondo a riscos maiores do que teriam caso contrário.

Em outubro passado, a agência enviou para a Bayer uma carta de alerta, citando a empresa por veicular duas propagandas falsas e enganosas a respeito do Yaz. Segundo a carta, as propagandas exageravam a eficácia da droga, a promovendo para condições como síndrome pré-menstrual, para a qual a droga não é aprovada, e minimizavam os riscos sérios associados à droga. Em fevereiro, a Bayer concordou em gastar US$ 20 milhões em uma campanha publicitária corretiva, para corrigir a impressão errada criada pelos comerciais de televisão originais.

No mês passado, a agência enviou para a Bayer uma carta de alerta a respeito de outro problema -desvios nos padrões de controle de qualidade na fábrica na Alemanha que produz a drospirenona e outros hormônios usados nas pílulas anticoncepcionais da Bayer vendidas nos Estados Unidos. A carta dizia que a forma como a fábrica calculava a variabilidade nos ingredientes não atendia aos padrões americanos.

A Bayer disse que leva o assunto a sério. Manter boas práticas de manufatura e a segurança dos pacientes continua sendo uma alta prioridade na Bayer, disse a empresa em uma declaração.

Mas Santoro, da Rutgers Business School, disse que os laboratórios farmacêuticos devem estabelecer padrões mais elevados para si mesmos do que aqueles estabelecidos pela FDA.

Santoro disse a respeito da Bayer: "Isso me diz que ela não está entendendo a área de negócios na qual atua, que não está entendendo os riscos de saúde que está causando ao público ou o risco financeiro que está criando para seus acionistas".

Fonte: sis.saúde

Sono de barriga para cima evita morte súbita do bebê


Segundo estudos, dormir nessa posição reduz em até 70% o risco de morte súbita; Brasil é um dos últimos a oficializar a recomendação

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de publicar uma recomendação oficial para que os bebês durmam de barriga para cima, e não de lado ou de bruços, para evitar casos de síndrome da morte súbita, uma das principais causas de morte de bebês com até um ano.
A recomendação da sociedade foi baseada em vários estudos clínicos internacionais que mostraram que colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita.
Segundo a pediatra Magda Lahorgue Nunes, coordenadora do Grupo de Estudo do Sono na Infância da SBP, praticamente todos os países desenvolvidos adotam essa posição para evitar o problema, e o Brasil é um dos últimos a oficializar essa recomendação.
"O hábito de deixar o bebê dormir de lado está enraizado na nossa cultura. Existe uma crença muito forte de que o bebê pode se afogar se estiver de barriga para cima, mas os estudos mostram que isso não é verdade. Além disso, ainda há muito desconhecimento e resistência dos próprios pediatras", afirma Nunes.
A pediatra Elsa Giugliani, coordenadora da área técnica da Saúde da Criança do Ministério da Saúde concorda que há resistência dos pediatras em orientar os pais a colocarem o bebê nessa posição. Giugliani diz que, desde 2007, o ministério passou a publicar essa recomendação na cartilha da criança (documento entregue para todas as mães após o parto) e que, mesmo assim, os pediatras ainda não são unânimes em passar essa orientação aos pais.
"A reação dos pediatras foi muito forte e contrária à recomendação. Houve muitas críticas. Mas, como vários estudos comprovam que a melhor posição é de barriga para cima, tenho absoluta tranquilidade em fazer essa recomendação", diz.
Subestimada
No Brasil, não há dados sobre a incidência da morte súbita e acredita-se que o problema esteja subestimado -o diagnóstico depende de necropsia.
Também há poucos estudos publicados sobre o tema. Um deles concluiu que os profissionais da saúde não orientam os pais na maternidade e, quando orientam, indicam que o bebê deve dormir de lado.
Em outro mais recente, publicado em junho, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul acompanharam dois grupos de gestantes.
Uma parte delas recebeu orientações na maternidade sobre colocar a criança para dormir de barriga para cima e a outra parte não.
Depois de três meses, os pesquisadores voltaram a falar com essas mães e constataram que 42,9% das mulheres que receberam orientação colocaram os filhos para dormir com a barriga para cima. Entre o grupo controle, 24% colocaram os bebês na posição correta.
Para Giugliani, ainda que discretos, os resultados mostram que uma simples intervenção na maternidade pode mudar o comportamento da mãe.
"A mulher faz o que o médico mandar. E essa ideia de que dormir de lado é melhor é uma lenda que os médicos estão repetindo", diz Nunes.
Campanha
Para ajudar a divulgar a posição correta do sono, a Pastoral da Criança lançou uma campanha nacional com o tema "Dormir de Barriga para Cima é mais Seguro".
O epidemiologista Nelson Arns Neumann, coordenador nacional adjunto da Pastoral, diz que a ideia surgiu porque a entidade estava com dificuldades de convencer os pais e pediatras sobre os benefícios dessa posição. "Só falar com as mães não foi suficiente. Por isso, criamos essa campanha nacional para convencê-las a mudar de atitude. E a gente espera bons resultados", afirmou.
Autor: Fernanda Bassette
Fonte: sis.saúde

Parada súbita de atividade física pode trazer sintomas de depressão

Fadiga e irritabilidade aparecem logo após interrupção dos treinos

Pesquisadores de Maryland, nos Estados Unidos, comprovam que parar de fazer exercícios leva a alterações do humor e a quadros depressivos. Pesquisas anteriores haviam demonstrado que os sedentários são mais propensos a desenvolver quadros depressivos e que a parada súbita de exercícios pode trazer sintomas de depressão.

Fadiga, irritabilidade e tensão emocional costumam aparecer logo após a interrupção dos treinos.

Para comprovar essa relação os cientistas acompanharam 40 homens e mulheres que costumavam malhar pelo menos três vezes por semana.
Os mais condicionados mostraram a perda mais aguda de capacidade e foram os que mudaram mais de humor após a parada dos exercícios

Metade dos participantes parou de se exercitar e a outra metade continuou com os treinos regulares. Os dois grupos foram avaliados semanalmente pelos pesquisadores.

As avaliações buscavam sintomas como alterações de apetite, dificuldades de dormir e fadiga, bem como alterações do humor e irritabilidade.

Se em média os participantes não mostravam perda significativa do seu condicionamento físico, os mais condicionados também eram os que mostravam a perda mais aguda de capacidade.

Esses mesmos indivíduos também foram os que mudaram mais de humor após a parada dos exercícios.

Os cientistas acreditam que essa alteração esteja ligada ao sistema parassimpático e que o exercício funcione como uma válvula de escape natural trazendo mais equilíbrio ao que o praticam regularmente.

Essa não é mais uma razão para começar ou retomar suas atividades logo?

Autor: Luis Fernando Correia
Fonte: sis.saúde

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sapere Aude! Livros - Primeiro Aniversário

Aguardamos você para comemorarmos nosso Primeiro Ano!




















SAPERE AUDE! LIVROS
Rua Lopo Gonçalves, 33 Cidade Baixa - Porto Alegre/RS
Contato: [51] 3221 0203
MSN:
admin@sapereaudelivros.com.br
Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=mp&uid=8625539522052495851
Twitter:
http://twitter.com/Liv_sapereaude

www.sapereaudelivros.com.br

Consultas ao "Dr. Google" sobre doenças preocupam médicos

Automedicação e informações incorretas são os grandes riscos. Pesquisadora diz que surge um novo ator social, o "paciente expert".
Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

A médica e doutoranda da Fiocruz Helena Garbin estuda a nova relação médico-paciente que a internet provoca (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

Que a internet modificou todo o sistema de comunicação do planeta, todos sabem. Mas um detalhe está deixando alguns médicos em alerta: são os internautas que buscam informações na área da saúde e chegam aos consultórios com opiniões já formadas ou até se automedicam.

Para esses pacientes, o site de pesquisa da internet Google vira a autoridade 'Dr. Google'. Por outro lado, pesquisadores acreditam que a web também pode melhorar a relação do médico com o paciente.

Essa discussão é o tema da tese de doutorado da médica Helena Garbin, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp): “Se a informação sobre saúde e doença está acessível na internet, muitas vezes ela é incompleta, contraditória, incorreta ou até fraudulenta”, afirmou ela, que nomeia o novo ator social como 'paciente expert'. “Ele é um paciente que busca informações sobre diagnósticos, doenças, sintomas, medicamentos e tratamentos”.

De acordo com o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, órgão responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre o uso da internet no Brasil, 33 % do total de usuários buscam informações relacionadas à saúde.

“É um fenômeno importante e é sem volta. Não tem retorno, esse processo vai continuar”, ressaltou a médica. Ela citou dois pontos positivos em ser um ‘paciente expert’: primeiro, ele tem mais informação sobre o seu estado de saúde e, com isso, pode se tratar melhor. “Ele compreende por que fazer determinadas coisas e vai fazer com mais naturalidade”. O segundo ponto a favor é que o diálogo não é mais de cima pra baixo: “Não é mais o médico mandou, você obedece”, afirma Garbin.

Porém, os pontos negativos estão em maior quantidade: “Você pode ter pessoas arrogantes que exigem que o médico receite determinado remédio; tem paciente que fica aborrecido porque acha que sabe mais do que o médico; existe o risco do automedicamento; e existe o risco do autodiagnostico, quando a pessoa se trata de forma incorreta e pode até morrer”.

Dr. Google já assustou muita gente

A publicitária Clarissa Ferreira, de 28 anos, é freqüentadora do ‘Dr. Google’ confessa: “O 'Dr. Google' é o que há! Sempre consulto por curiosidade, antes de ir ao médico, porque sou muito ansiosa”. Para ela, as informações encontradas na internet são mais exageradas do que o que o médico fala.

E foi numa dessas que ela passou por um susto grande. Adepta da corrida, a publicitária teve uma lesão no pé, mas não sabia ainda o que era. “Quando peguei a ressonância, tinha lá escrito ‘medula óssea’. Entrei na internet e a pesquisa começou a dar ‘leucemia’, fiquei em pânico, comecei achar que tinha algo muito sério e não era nada disso, era só uma fratura na fíbula. Eu chorei e tudo”, confessou.

“Já tomei muitos sustos com o 'Dr. Google', mas eu continuo consultando, não confio somente no médico”, disse Clarissa.

Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
A empresária Luciane Shimizu não vai ao médico sem antes ir à internet (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

A consultora de Tecnologia da Informação (TI), Patrícia Shimizu, de 28 anos, contou que a irmã mais velha é outra viciada no 'Dr. Google': “Ela pesquisa tudo para todo mundo da família e tira as conclusões dela. Vai para o médico com toda a pesquisa feita na internet. Teve uma vez que ela me assustou muito, achando que a minha mãe estava com câncer de mama, e eu morava em outra cidade, sozinha. Fiquei com muita raiva. Para mim, não ajuda, eu me desespero sempre, não gosto nem de olhar exame”.

A irmã, a empresária Luciane Shimizu, se defende: “Eu pego qualquer resultado e já vou ver, palavra por palavra. Mas nunca me automedico. A internet me tranquiliza mais do que preocupa. Minha sogra está com um tumor, eu vi na internet que era benigno e ficamos mais calmos”.

Consultas médicas de hoje são mais curtas

A corretora de imóveis Ana Maria Parkinson Martins, de 67 anos, também já teve experiências boas e ruins com na busca por informação na área da saúde. Ela teve uma hérnia de disco e acabou descobrindo um médico, na internet, que falava de um novo tratamento, com uma agulha que fazia o disco crescer. Ana Maria pesquisou sobre o procedimento e chegou a mudar o plano de saúde para se consultar com o profissional. Não deu resultado.

“Um outro médico que eu fui depois disse que não ia adiantar nunca, porque além do disco tinha uma vértebra fora do lugar. Acabei operando e colocando parafuso”, afirmou ela.

“Eu não me automedico, mas descubro, nesses sites que tem fóruns, depoimentos de pessoas que têm o mesmo problema. Para isso é muito bom. Eu sinto que hoje em dia os médicos não têm interesse de pesquisar mais a fundo o que você tem. As consultas são muito rápidas, sinto que não tem mais aquele médico de antigamente que ia na sua casa, examinava você, hoje eles examinam seus exames”, contesta.

O curto tempo de consulta médica também preocupa a doutoranda Helena Garbin. “Esse é um problema grave. Com que tempo , com a estrutura sobrecarregada, você discute informação, diagnóstico, constrói um diálogo com o paciente? O médico de hoje tem uns cinco empregos, como ele ainda vai estudar e ficar na internet?”, indaga a doutoranda, alegando que a tendência, por conta disso, é as pessoas buscarem informações sobre saúde na internet. “Não é só a postura do médico que tem que mudar, é a estrutura da saúde”, afirmou.

Solução: orientações para uso de sites

André Pereira, médico e orientador da doutoranda Helena Garbin na Ensp, estuda a relação médico-paciente há 20 anos. Para ele, o grande perigo é que na internet não há controle na divulgação da informação.

“É um problema grave. O Pierre Lévy (filósofo francês e estudioso sobre a relação entre o virtual e o real) faz uma analogia entre a internet e o dilúvio da Arca de Noé. Estamos com a água já subindo e matando as informações. Temos que criar arcas, ou seja, lugares com informações boas e corretas. Nós vamos começar a fazer isso na Fiocruz, mas já temos pessoas realizando isso timidamente. São médicos que analisam sites e recomendam sites adequados, essa é a saída: criar orientações para uso de site”, afirmou.

Além dos profissionais, a idéia é que os pacientes também avaliem os sites, para que a linguagem seja acessível a todos. O laboratório de avaliação de sites da Fiocruz, segundo Pereira, deve funcionar até o fim de 2009.

Para Helena, a busca de informações ligadas à saúde na internet aproxima o médico do paciente, porque este passa a ter conhecimento para fazer perguntas e dialogar, o que, para ela, é importante: “Nos Estado Unidos e na Inglaterra isso está mais intenso. O governo tem um site para garantir que a informação seja de qualidade”, exemplifica.

Fonte: G1 - consumidorrs
Autor: Carolina Lauriano
Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte

Dr. Bacteria - Banheiros

Vou apresentar uma série de vídeos do Dr Bactéria.
Vou iniciar com "Banheiros"


Fonte: Rede Globo - Fantástico
Origem: YouTube

Como frutas, legumes e vegetais podem garantir espaço em nossa dieta?

Pais que normalmente não comem esse tipo de alimento, querendo ou não, transmitem esse mau hábito aos filhos

A Brazos Nutricional, pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), divulgada em 2007, nos deixou perplexos... Apesar das várias opções de frutas, legumes e verduras que o Brasil planta e exporta todos os anos, não aproveitamos essa riqueza de nutrientes. O estudo envolveu 150 municípios brasileiros e entrevistou 2.240 pessoas de todas as classes sociais e descobriu que o consumo de vitaminas e sais minerais está abaixo das recomendações em 90% da população.

“Os vegetais, incluindo frutas, verduras e legumes, ainda são as melhores fontes de fibras, vitaminas, sais minerais e outras substâncias essenciais para melhorar o bom funcionamento do organismo. Esses nutrientes, por serem calculados em miligramas e microgramas, são conhecidos como micronutrientes. Eles são tão importantes para a nossa saúde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) concluíram que, pelo menos 60% das mortes em todo o mundo poderiam ser adiadas, ou mesmo evitadas, se as pessoas adotassem posturas mais saudáveis diante da vida, dentre elas, o consumo de no mínimo cinco porções (ou 400 gramas) dessa categoria de alimentos por dia”, afirma a endocrinologista e nutróloga, Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.

O desafio de colocar verduras no prato

Frutas e hortaliças são mais facilmente incorporadas ao cardápio, quando fazem parte dele desde a infância. “Pais que normalmente não comem esse tipo de alimento, querendo ou não, transmitem esse mau hábito aos filhos e não são inventivos, não sabem como prepará-los ao gosto infantil, aceitam a primeira negação da criança de que não querer a maçã, concordam com o consumo do biscoito recheado, do salgadinho em pacote industrializado, da barra de chocolate...”, alerta a médica.

Para estas crianças, os últimos alimentos são muito mais gostosos, mais salgados ou mais doces, são ricos em gorduras, o que faz tudo ficar mais saboroso. Esse sabor exacerbado dos alimentos industrializados faz com que a maçã pareça sem graça e sem atrativos. Logo, é nessa fase da vida que mais facilmente se constrói os bons hábitos alimentares.

Passado a primeira infância e perdida a primeira chance de incorporar as frutas e vegetais ao cardápio, ainda há esperanças de mudarmos essa história. Entretanto, os esforços deverão ser maiores por parte dos pais de adolescentes ou até mesmo por parte do indivíduo, já adulto. “É uma questão de educação alimentar e esclarecimento. Inicialmente, quando nos deparamos com um paciente adulto, tentamos incorporar o alimento saudável ao seu cardápio, mesmo que não consigamos abolir aqueles considerados deletérios, como as frituras, o excesso de gorduras e de carboidratos. Incorporar frutas e hortaliças será o primeiro passo de uma grande mudança alimentar”, conta a nutróloga.

“Um exemplo dos benefícios com a mudança dos hábitos alimentares foi comprovado com a Dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension). Essa dieta se baseia na importância de se adicionar alimentos saudáveis, independente de se conseguir abolir os demais alimentos que uma pessoa consome. Essa experiência foi feita nos Estados Unidos e os pacientes eram orientados a ingerir a dieta americana convencional - rica em gorduras e carboidratos - mas deveriam adicionar uma quantidade estabelecida de frutas, hortaliças e cereais. O resultado foi a redução da pressão arterial, mesmo sem redução do sal dos alimentos e sem haver perda de peso”, conta Ellen Paiva. Essa dieta comprovou o efeito benéfico das frutas e hortaliças para a saúde, levando os pesquisadores a ampliarem a pesquisa, no sentido de incluírem outras medidas nutricionais saudáveis, como a redução do sal. “Logo, o envolvimento e a motivação das pessoas em um plano nutricional poderá evoluir para a implementação de uma dieta que atenda às outras recomendações. É nisso que acreditamos...”, reforça a médica.

Porções de saúde

De maneira prática, para alcançar o número de porções recomendadas de frutas, legumes e verduras é necessário que esses alimentos façam parte de todas as refeições e lanches que fizermos ao longo do dia. Lembrando que variar garante a descoberta de novos sabores e o alcance de todos os nutrientes. “Assim, não pode haver um café da manhã sem frutas ou suco de frutas, almoço e jantar sem saladas ou verduras e legumes refogados ou cozidos, sopas sem vegetais e lanches de pão, laticínios e embutidos sem a salada. A ordem é acrescentar os alimentos saudáveis, antes de tentarmos abolir os menos saudáveis”, ensina a nutróloga.

Quando nos acostumamos com a praticidade dos alimentos industrializados, temos dificuldades no manuseio inicial das frutas e hortaliças, pois elas requerem certo conhecimento e habilidade. Mas vale a pena. Com o tempo, aprendemos a dominar essa nova forma de alimentação saudável e sentiremos o quanto podemos ganhar com esta atitude. Eis algumas dicas da equipe de Nutrição do Citen para facilitar este processo:

(1) Prefira as frutas e hortaliças da estação, pois são mais baratas e favorecem a diversificação. Assim, a cada época do ano, teremos alimentos diferentes em nosso prato;

(2) Uma forma de utilizar o potencial das frutas é adicioná-las às saladas e a alguns pratos salgados, que além de sofisticar o prato, garante o alcance das recomendações. O mesmo pode ser feito com verduras e legumes, que podem ser preparados com arroz ou massas. Veja uma sugestão do Citen: Salada de Arroz Integral (http://www.citen.com.br/citen-na-cozinha/saladas/salada-de-arroz-integral.aspx);

(3) Procure cozinhar os legumes com pouca água, adicioná-los na água já em fervura e no menor tempo possível. Algumas vitaminas se perdem com o calor e se diluem na água. O sabor e a textura também ficam melhores;

(4) Utilize a água do cozimento dos vegetais no preparo de outros alimentos como arroz, ensopados e molhos. As vitaminas e minerais diluídos são reaproveitados;

(5) Não utilize o bicarbonato de sódio para deixar os vegetais mais verdes, pois ele destrói algumas vitaminas;

(6) Use muito tomate, pimentão e cebola frescos, cozidos ou como molhos, principalmente no preparo de carnes magras e duras. Veja uma sugestão do Citen: Carne Fria com Pimentões (http://www.citen.com.br/citen-na-cozinha/carnes/carne-fria-com-pimentoes-.aspx);

(7) Sopas podem ser pratos versáteis, práticos, saborosos e nutritivos, pois podem conter todos os grupos de alimentos. Devemos escolher uma proteína (carne bovina magra ou frango), um carboidrato (arroz, mandioquinha, batata, macarrão ou pão) e vários legumes e verduras. As folhas podem ser adicionadas ao prato individualmente, no momento de servir. É bom lembrar que esse tipo de sopa deve ser o prato principal e nunca uma entrada. Veja uma sugestão do Citen: Sopa de Legumes com Frango (http://www.citen.com.br/citen-na-cozinha/sopas/sopa-de-legumes-com-frango.aspx);

(8) Uma salada também pode ser uma refeição completa, desde que, assim como as sopas, contenham todos os grupos de alimentos. Assim, além dos legumes e verduras, a salada deve conter um carboidrato (milho, croutons, batatas, macarrão e até o arroz) e uma proteína (lagarto na forma de carpaccio e rosbife, frango, atum, ovo, salmão);

(9) Adicione frutas às saladas, isso torna esses alimentos mais atraentes para crianças e adolescentes, além de tornar seu sabor mais exótico e agradável aos adultos mais exigentes. O figo, a manga, o quiwi e as uvas são irresistíveis para este fim;

(10) Sucos de frutas feitos na hora são mais nutritivos, a polpa congelada perde alguns nutrientes, embora, esta opção ainda seja melhor do que sucos artificiais ou refrigerantes. Veja uma sugestão do Citen: Suco de Cenoura, Mação, Limão e Gengibre (http://www.citen.com.br/citen-na-cozinha/sucos-bebidas/suco-de-cenoura--ma-a--limao-e-gengibre.aspx);

(11) Dê frutas de presente ao invés de bolos ou chocolates. Capriche na embalagem e arrase na originalidade.

Autor: Márcia Wirth
Fonte: SIS.SAÚDE

Bronzeamento saudável e duradouro

Idec chama atenção para as discussões em torno da proposta da Anvisa de proibir as câmaras de bronzeamento artificial no país

Com a chegada da primavera, surge também a expectativa de dias de sol e calor, que tendem a se manter até o fim do verão. É nessa época que cresce a procura por um bronzeado bonito e uniforme. Para alcançar a cor desejada, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados com o sol e com os processos de bronzeamento artificial, classificados recentemente como cancerígenos.

A exposição ao sol sem proteção é terminantemente proibida. Apelar para o uso de bronzeadores para acelerar o processo de "queimar" a pele também não é recomendável porque esse tipo de produto capta as radiações ultravioletas com maior intensidade.

O ideal é tomar sol antes das 10h ou depois das 16h. Além disso, é importante usar o protetor de fator 15 ou 20. À medida que a pele for se acostumando, pode ser usado o fator 8 ou 10. Pessoas de pele clara são mais susceptíveis ao desenvolvimento de câncer de pele e devem utilizar produtos com, no mínimo, fator de proteção 30.

Os protetores não impedem o bronzeamento, como muitos acreditam, apenas permitem que ele seja mais seguro e duradouro.

No caso das crianças, o cuidado deve ser ainda maior. Além de evitar que fiquem expostos ao sol no horário de pico, os pais devem providenciar bonés e bloqueadores com fator de proteção 50 ou 60 para elas. Os pequenos também precisam ser hidratados constantemente.

Os efeitos dos raios ultravioletas são cumulativos e, mesmo que não apareçam no momento, podem se manifestar futuramente na forma de manchas, rugas e até câncer de pele. Por essa razão, prevenir é sempre a melhor opção.

Se mesmo com as dicas você abusar do sol e ficar com a pele ardendo e avermelhada, o jeito é tomar um banho frio por 10 a 15 minutos, usando apenas sabonete neutro. Faça compressas de soro fisiológico nas áreas mais irritadas. Fuja dos hidratantes com álcool em sua composição e do sol, mesmo usando bloqueador, por pelo menos três dias.

Bronzeamento artificial

Um dos recursos mais utilizados para quem quer manter um bronzeado constante, mesmo no inverno, as câmaras de bronzeamento artificial estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O órgão regulador realizou uma audiência pública ontem (22) para discutir com a sociedade a proposta de proibição desses equipamentos para fins estéticos e receberá sugestões e críticas ao texto até 1º de outubro. A proibição não se aplica à emissão de radiação ultravioleta para terapias médicas. Veja detalhes sobre a consulta pública no site da Anvisa.

A proposta levou em conta o surgimento de novos indícios de agravos à saúde relacionados ao uso das câmaras de bronzeamento. Um grupo de trabalho da IARC (Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer), ligada à OMS (Organização Mundial da Saúde), noticiou a inclusão da exposição às radiações ultravioleta na lista de práticas e produtos carcinogênicos para humanos. Antes, a agência classificava esses aparelhos como "prováveis cancerígenos".

A pesquisa eleva os equipamentos ao nível mais alto dos cancerígenos, o chamado grupo 1, ao lado do cigarro, do gás mostarda e do arsênio, por exemplo. O estudo da IARC constatou que o risco de desenvolver melanoma aumenta 75% nas pessoas que se submetem ao bronzeamento artificial pela primeira vez antes dos 35 anos - a maioria dos usuários são mulheres jovens.

Cerca de 126 mil casos de câncer de pele ocorreram no Brasil no ano passado. O Ministério da Saúde investiu em torno de R$ 24 milhões para assegurar o tratamento dos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Fonte: SIS.SAÚDE

27 de setembro: Dia mundial do Coração

Infarto e hipertensão são doenças que podem atingir até pessoas consideradas saudáveis

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido por ataque cardíaco, mata 15 milhões de pessoas por ano no mundo. Esse alto índice e o que fazer para manter o coração saudável são assuntos importantes a serem discutidos no Dia Mundial do Coração, comemorado no último domingo do mês de setembro – que neste ano cai no dia 27.

Sedentarismo - falta de exercícios físicos -, alimentação incorreta e estresse são fatores de risco que elevam muito a probabilidade de ocorrer a doença. Além de maus hábitos, como o tabagismo e o abuso de álcool, e a hipertensão. Entretanto, o problema atinge também pessoas consideradas saudáveis, como esportistas.

O cardiologista Alexandre Alessi, coordenador da Cardiologia Clínica do Hospital Nossa Senhora das Graças, explica que essas mortes súbitas em pessoas aparentemente saudáveis ocorrem, geralmente, por problemas congênitos. “Qualquer pessoa pode ter defeitos ou doenças que não apresentam sintomas e estar sob risco sem saber”, alerta o especialista.

Segundo ele, o infarto agudo do miocárdio é uma situação grave, na qual a chance de morte ou de sequelas sérias é muito alta. No caso de sintomas como dor no peito ou irradiada para o tórax, braço esquerdo ou mandíbula, e sudorese e falta de ar, a orientação é procurar imediatamente um especialista. “A pessoa com sinais e sintomas sugestivos de infarto deve ir imediatamente para um pronto atendimento, fazer um eletrocardiograma e colher enzimas cardíacas no máximo em 90 minutos. Na fase aguda do infarto, o paciente passa por cateterismo cardíaco com angioplastia”, explica o cardiologista.

Hipertensão

Um alto fator de risco para o coração é hipertensão arterial ou pressão alta. Segundo a Sociedade Paranaense de Cardiologia, ela atinge 40% da população brasileira, mas apenas 23% desta fazem o tratamento correto da doença, que não tem cura. “A conscientização do tratamento e controle de hipertensão arterial são fundamentais para a redução dos riscos de doenças cardiovasculares”, explica o Dr. Alessi.

A doença traz ainda altos riscos de acidente vascular cerebral, aneurisma vascular, insuficiência renal e até paralisação dos rins, além de alterações que podem ocasionar a perda total da visão. “A hipertensão arterial é crônica e o uso de remédios é para o resto da vida”, ressalta.

A maioria das pessoas com hipertensão arterial não apresenta sintomas significativos, que podem ser dor de cabeça, cansaço, tonturas e sangramento pelo nariz. “A pessoa não percebe o problema até o momento que sofre um acidente vascular cerebral ou um infarto”, alerta o especialista.

Fonte: SIS.SAÚDE

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Não confunda net com note

Nem vendedores conseguem explicar as diferenças entre os computadores portáteis

AVANÇO Venda de portáteis deve crescer 13% neste ano

Há quase 30 anos, Adam Osborne lançava o que é considerado, pela maior parte dos historiadores, o primeiro notebook do mundo. Com uma tela de cinco polegadas, o computador “portátil” pesava mais de dez quilos. De lá para cá, eles passaram por uma grande evolução, diminuíram de tamanho, peso e ganharam em potência. A nova revolução são os netbooks. Menores e mais baratos que os notebooks, esses equipamentos, com menos de 1,5 quilo, são a febre de consumo entre jovens estudantes e mulheres. Em 2008, foram vendidas 150 mil unidades no Brasil. Esse número deve saltar para um milhão neste ano.

Muitos consumidores, no entanto, acabam frustrados. Para quem já tem computador é mais fácil comparar os recursos de cada máquina. No entanto, o consumidor que está comprando o seu primeiro PC confunde os modelos. E essa confusão começa nas lojas. Segundo dados preliminares de uma pesquisa da IT Data, antecipada à ISTOÉ, com 40 lojas de dez redes varejistas, apenas 20% dos vendedores identificam o produto como um netbook. A maioria oferece o equipamento como um notebook pequeno. “Ninguém sabe das vantagens do produto”, diz o diretor de pesquisas da IT Data, Ivair Rodrigues.

E quais são as diferenças? O netbook não conta com os mesmos recursos do notebook. A primeira pergunta é: onde está o leitor de CD e DVD? A ausência da unidade é uma característica marcante do equipamento, que tem como opções a entrada para o pen drive e o cartão de memória, além de acesso à internet. Não espere rodar jogos pesados ou editar um vídeo, pois ele não terá um bom desempenho. Se os recursos são limitados, qual é o motivo do sucesso?

Em resumo, mobilidade e baixo custo. Os principais atrativos são o tamanho, parecido com o de um caderno, e o preço, a partir de R$ 800. É preciso saber, portanto, quais são os objetivos com a compra do produto.

A professora de arte e arquiteta Melina de Oliveira, 36 anos, precisava de um equipamento para mostrar imagens, pequenos vídeos e sites aos alunos. Após uma pesquisa, descobriu que o netbook era suficiente e ainda cabia em sua bolsa. “Não fiquei dependendo da explicação de um vendedor”, afirma Melina. Como o netbook funciona bem para acessar e-mails e editar texto, os estudantes são o consumidor-alvo da indústria. “Eles compram pelo preço e a mobilidade”, diz César Aymoré, diretor de marketing da Positivo Informática.

A previsão é de que as vendas mundiais alcancem 21 milhões de unidades neste ano. “É um novo nicho, que veio para ficar, mas não uma substituição dos notebooks”, diz Marcel Campos, gerente de marketing da Asus Brasil. A expansão reforça uma tendência: a troca dos computadores de mesa por portáteis. As vendas de PCs no Brasil devem fechar o ano com recuo de 5%, com uma queda de 17% para os modelos de mesa (desktops), mas avanço de 13% dos portáteis.


FOTOS: SAMIR BAPTISTA/AG. ISTOÉ; FREDERIC JEAN/AG. ISTOÉ

Fonte: ISTOÉ - consumidorrs
Autor: Ana Carolina Saito
Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte

terça-feira, 22 de setembro de 2009

OS BENEFÍCIOS DO RISO

Dar risada é uma explosão de alegria que começa com um sorriso e acaba com uma grande gargalhada.

Existem muitos benefícios relacionados com o riso. Os músculos relaxam, o coração bate com mais força elevando a pressão sangüínea. Rir é todo um exercício físico e se não acredita, lembre das dores de estômago que sentimos depois de um boa ataque de riso.
Entre os benefícios do riso encontramos:
Ajuda a relaxar. Dizem que cada minuto de riso diário equivale a 45 minutos de relaxamento.
Desenvolve uma atitude positiva perante a vida.
Cura problemas como a depressão, a angústia e a falta de auto-estima.
Ajuda a combater a insônia.
Fortalece o coração.
Facilita a digestão. Ao fazer vibrar o fígado melhora-se o seu funcionamento e também a eliminação da bílis.
Aumenta os níveis de criatividade e imaginação.
Depois de ler este artigo, busque motivos para rir de tudo, até dos problemas que nos estão atormentando, já que rindo vemos a vida de uma forma diferente e será mais fácil de não levar as coisas tão a sério.

Atalhos de teclado no Windows

Uma lista completa! Se faltaou algum, deixe como um comentário. Vou atualizando quanto possível... Windows, Internet Explorer, Windows Explorer e outros.

Nota: as SETAS DE DIREÇÃO são as teclas de setas, que normalmente ficam entre as letras e o teclado numérico, próximas da tecla DELETE. A tecla WIN é a que tem o logotipo do Windows, normalmente fica entre CTRL e ALT, exstem duas. Ao ver o sinal de "+", quer dizer que as teclas devem ser pressionadas juntas, assim: tecle a primeira, fique segurando, tecle a segunda (e assim por diante) e solte todas.

Windows em geral
WIN = Abre o menu Iniciar. Use as setas para navegar nas opções, e dê ENTER para abrir um item.
WIN + D = Mostrar área de trabalho.
WIN + M = Minimizar tudo.
SHIFT + WIN + M = Desminimizar tudo.
WIN + R = Executar.
WIN + E = Abre o Windows Explorer.
WIN + PAUSE BREAK = Propriedades do sistema.
WIN + F = Pesquisar arquivos ou pastas.
WIN + U = Gerenciador de utilitários.
WIN + L = Bloquear computador ou trocar de usuário, sem fazer logoff.
CTRL + ESC = Abre o menu Iniciar.
CTRL + ALT + DEL = Gerenciador de tarefas, permite fechar programas travados. No Windows NT/2000/XP/Vista etc. pode abrir a janela "Segurança do Windows", com opções para trocar senha, fazer logoff ou abrir o gerenciador de tarefas.
CTRL + SHIFT + ESC = Gerenciador de tarefas (com a vantagem de abri-lo direto, e não a tela de segurança, em algumas versões de Windows).
ALT + LETRA SUBLINHADA DE MENUS OU BOTÕES = Acessa o menu ou botão. Use as setas de direção do teclado para se mover, ENTER para confirmar ou a barra de espaços para marcar ou desmarcar as caixinhas de marcação.
ALT + TAB = Alterna as janelas abertas. Segure ALT e vá teclando TAB até selecionar a janela desejada, e então solte tudo.
SHIFT + ALT + TAB = Alterna as janelas abertas, só que selecionando as anteriores, e não as próximas. Ao usar o ALT + TAB, você pode teclar ou soltar SHIFT quando precisar.
ALT + ESC = Alterna diretamente para a janela anterior na barra de tarefas.
CTRL + TAB = Alterna as guias (abas) das janelas que tem abas, avançando, e em alguns programas, alterna os documentos abertos.
SHIFT + CTRL + TAB = Alterna as guias, voltando para as anteriores, em vez de avançar.
ALT + F4 = Fecha a janela ativa. Se nenhuma janela estiver aberta, abre a caixa de diálogo "Desligar o computador".
ALT + ESPAÇO = Abre o menu de controle da janela ativa (= clicar na barra de título com o botão direito do mouse ou, mais precisamente, clicar no ícone que fica à esquerda, na barra de título dos programas). Dica: use para maximizar, minimizar ou restaurar janelas pelo teclado.
F10 = Seleciona os menus do programa atual. Use as setas de direção do teclado para se mover por eles.
SHIFT + F10 = Corresponde a clicar com o botão direito no objeto selecionado ou em foco. Use as setas para escolher um item do menu, e ENTER para "clicá-lo". Pode-se usar diretamente a tecla que tem um menu com uma setinha, é a chama "tecla de atalho de aplicativo", que normalmente fica entre as teclas WIN DIREITA e CTRL de alguns teclados.
PRINT SCREEN = Copia uma imagem da tela atual para a área de transferência. Basta colar no seu programa gráfico preferido (pode ser o Paint), ou num editor que aceite imagens (como o Word). Ideal para pegar ilustrações de tela sem precisar de programas de terceiros.
ALT + PRINT SCREEN = Copia uma imagem apenas da janela ativa, e não da tela inteira (janela ativa é a janela que está em primeiro plano).

Windows Explorer
Confira mais abaixo as dicas de seleção de textos, muitas valem para o trabalho com arquivos e pastas também
F3 = Pesquisar arquivos na pasta atual.
F4 = Abre a listinha da barra de endereços.
F5 = Atualiza a janela atual.
F6 = Seleciona o texto da barra de endereços.
F11 = Abre a página em tela cheia. Tecle F11 para voltar ao normal.
CTRL + H = Abre a lista do histórico.
CTRL + I = Abre a lista dos favoritos.
BACKSPACE = Abrir a pasta pai (acima).

Cópia e seleção de textos ou arquivos
CTRL + C = Copiar seleção.
CTRL + V = Colar.
CTRL + X = Recortar (mover).
CTRL + A = Selecionar tudo do campo atual.
CTRL + Z = Desfaz a última ação de edição, se possível. Cuidado ao usar no Windows Explorer, pois pode desrenomear uma pasta que acabou de ser renomeada, apagar arquivos que foram copiados ou mover de volta arquivos que foram movidos.

Textos em diversos programas
Muitos valem para arquivos no Windows Explorer também
SETA ESQUERDA = Coloca o cursor um caractere anterior.
SETA DIREITA = Coloca o cursor um caractere depois.
SETA ACIMA = Vai para a linha de cima, na mesma coluna.
SETA ABIXO = Vai para a linha de baixo, na mesma coluna.
SHIFT + SETA ESQUERDA = Vai selecionando à esquerda do cursor. Segurando SHIFT, vá teclando a SETA ESQUERDA.
SHIFT + SETA DIREITA = Idem anterior, seleciona à direita do cursor. Segure SHIFT e vá teclando SETA DIREITA.
SHIFT + SETA ACIMA = Seleciona o texto compreendido entre a linha atual e a linha acima, na mesma coluna. Segure SHIFT e vá teclando SETA ACIMA para selecionar mais linhas para cima.
SHIFT + SETA ABAIXO = Idem anterior, seleciona linhas para baixo.
HOME = Coloca o cursor no começo da linha.
END = Coloca o cursor no final da linha.
SHIFT + HOME = Seleciona do cursor até o início da linha.
SHIFT + END = Seleciona do cursor até o fim da linha.
PAGE UP = Rola uma tela acima.
PAGE DOWN = Rola uma tela abaixo.
INSERT = Alterna entre inserir ou substituir caracteres ao digitar.
DELETE = Exclui caracteres à direita do cursor.
BACKSPACE = Exclui caracteres à esquerda do cursor.
SHIFT + TECLA = Coloca o símbolo secundário da tecla. No caso das letras, alterna para caixa alta (maiúsculas).
ALT DIREITA + TECLA = Coloca o símbolo terciário da tecla (nas que possuem três símbolos impressos na tecla).
CAPS LOCK = Alterna maiúsculas e minúsculas ao digitar.

Internet Explorer
BACKSPACE = Voltar (desde que nenhum campo de edição tenha o foco).
SHIFT + BACKSPACE = Avançar (desde que nenhum campo de edição tenha o foco).
ALT + HOME = Abre a página inicial.
F3 = Pesquisar na web (não recomendado, prefisa usar seu site de busca favorito).
F4 = Mostra a listinha da barra de endereços.
F5 = Atualiza (recarrega) a página.
F6 = Seleciona a barra de endereços.
F11 = Abre a página em tela cheia. Tecle F11 para voltar ao normal. Dica: mesmo navegando em tela cheia, você pode teclar WIN para abrir o menu Iniciar ou usar o ALT+TAB para alternar entre as janelas abertas.
CTRL + F = Pesquisar texto na página atual (é bom clicar logo no comecinho da página antes de dar CTRL+F, para deixar o cursor bem no início e então pesquisar a partir dali).
CTRL + D = Adiciona a página atual nos favoritos.
TAB = Avança de link em link ou de objeto em objeto na página. Tecle a barra de espaço para selecioar se for um campo de marcação, ou tecle ENTER para abrir, se for um botão ou link. O objeto ativo ficará cercado por um retângulo tracejado, para que você possa identificá-lo.
SHIFT + TAB = A mesma coisa do TAB, só que em direção oposta. Ideal para voltar para links atrás ou quando você "passar" do ponto com o TAB.
CTRL + H = Abre a lista de histórico, à esquerda.
CTRL + I = Abre a lista dos favoritos, à esquerda.
CTRL + O = Abrir arquivo, site ou uma URL qualquer.
SHIFT + CLIQUE NUM LINK = Abre o link em nova janela, mantendo a atual aberta. A mesma coisa de clicar no link com o direito e escolher "Abrir em nova janela".
HOME = Vai para o topo da página.
END = Vai para o fim da página.
ESPAÇO = Rola a tela para baixo.
SHIFT + ESPAÇO = Rola a tela para cima.
SETAS DE DIREÇÃO = Rolam a tela, para a direção da seta teclada (acima, abaixo, à esquerda e à direita).
PAGE UP = Rola a tela para cima
PAGE DOWN = Rola a tela para baixo.

Novos, do Internet Explorer 7 (com abas)
CTRL + clique = Abrir link em nova aba, sem trazê-la para frente.
CTRL + SHIFT + clique = Abrir link em nova aba, trazendo-a para a frente.
CTRL + T = Nova aba.
ALT + ENTER = Nova aba com a URL da barra de endereços (se ela estiver focada).
ALT + ENTER = Nova aba para pesquisar o texto do campo de busca (se ele estiver focado).
CTRL + Q = Ver miniaturas das abas. Clique na miniatura para ativar a aba correspondente.
CTRL + TAB e CTRL + SHIFT + TAB = Alternar entre as abas (respectivamente, para frente e para trás).
CTRL + n, onde "n" é um número de 1 a 8 = Alterna para a aba na "nª" posição.
CTRL + 9 = Alterna para a última aba usada.
CTRL + W = Fecha a aba atual.
ALT + F4 = Fecha todas as abas (e a janela do navegador).
CTRL + ALT + F4 = Fecha todas as outras abas, menos a atual.

Atalhos de mouse no IE7:
- Clique com o botão do meio num link = Abrir link em nova aba.
- Duplo clique no espaço vazio à direita da última aba = Nova aba.
- Clique com o Botão do meio numa aba = Fechar aba.

Fonte: Marcos Elias