segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fuja da intoxicação alimentar no verão

Queijo quente, maionese e frutos do mar são os principais vilões da estação

Olha o espetinho de camarão! Vai um sanduba natural ai? Olha a melancia fresquinha! Quem consegue resistir a tantas tentações em pleno clima de verão? Durante as férias, deixamos de lado a rotina rígida mantida o ano inteiro e nos deliciamos com estas tentações, porém, se alguns alimentos já causam preocupação em outras estações, muitos quitutes e petiscos típicos do verão são os campeões dos surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA).

Causada por bactérias, vírus e algumas toxinas, a intoxicação alimentar é mais comum nas altas temperaturas e pode ocorrer tanto no processo de produção quanto de manuseio dos produtos, provocando a deteriorização dos alimentos. "As altas temperaturas e a falta de higiene durante o verão são as principais causas da contaminação e se não for tratada a tempo, esta infecção intestinal pode levar a morte", explica Antonio Carlos Lopes, clínico médico da Unifesp.

Eles podem ocorrer em qualquer época do ano e causar falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre, além da possibilidade de atingirem o fígado (hepatite A) e as terminações nervosas periféricas (botulismo). Há um registro médio de 665 surtos por ano no Brasil, com 13 mil doentes, de acordo com o Ministério da Saúde. Por isso, é importante ficar atento à alimentação.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, mais de 117 mil brasileiros adoeceram e 64 morreram entre 1999 e agosto de 2008 por esse motivo. Um estudo realizado pelo Centro para Ciência no Interesse Público dos Estados Unidos, divulgado no blog Well, do jornal The New York Times, aponta o ovo cru, consumido principalmente na gemada, como um dos dez vilões mais perigosos da intoxicação alimentar.

Os cientistas explicam que tal resultado se dá pelo fato do ovo cru ser muito suscetível a contaminações por bactérias, como a salmonela, que podem levar à morte se não forem tratadas a tempo. Tais bactérias invadem o sistema imunológico das pacientes e alteram todo o funcionamento do organismo, em especial do intestino, fígado e rins, provocando dores fortes e náuseas. Segundo o estudo, entre os produtos que mais provocaram o problema estão ovos crus e mal cozidos (22,8%), carnes vermelhas (11,7%), sobremesas (10,9%), água (8,8%), leite e derivados (7,1%).

Principais Causas da Intoxicação Alimentar

1. Bacteriana: ss principais causas são as bactérias Salmonela ou Estafilococos. Podem ser originadas no preparo ou pela deterioração dos alimentos. "Quando a intoxicação é causada por bactéria, é mais grave e pode levar a desidratação aguda e ao choque da pressão arterial. Aparecem vômitos, febre, diarreia e, em estágios mais graves, chega a sangrar", explica o clínico Antonio Carlos Lopes.

2. Viral: é menos freqüente, mas alguns vírus podem levar à intoxicação alimentar. A hepatite B pode ser transmitida por copos ou utensílios, que não foram lavados adequadamente. "Se o vilão da história for um vírus, os sintomas são os mesmos: diarreia, febre, vômitos, mas aparecem com menor intensidade e podem ser tratados apenas com ingestão de alimentos leves, como frutas e de líquidos (chás, água de coco e muita água)", continua.

3. Botulismo: É uma forma de intoxicação alimentar rara, mas potencialmente fatal, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados, principalmente enlatados. A ingestão excessiva desta toxina leva a alterações no sistema nervoso e os primeiros sintomas são boca seca, visão dupla e a incapacidade de focar objetos próximos. "É mais grave, porém pouco comum. Os enlatados são os principais causadores desse tipo de intoxicação e devem ser consumidos com cautela", explica Antonio Carlos.

Tratamento

Por bactérias: "se os sintomas durarem por mais de 3 dias sem melhoras, o ideal é procurar um médico e seguir a risca o tratamento com antibióticos", explica Antonio Carlos.

Cuidados com alimentos

A prevenção é sempre mais importante. O certo seria não ingerir nenhum alimento que você não tenha preparado em casa, em condições ideais de higiene, mas como não é possível, fique atento a alguns fatores como armazenamento e lavagem.

1. Mantenha a temperatura do refrigerador abaixo de 4 graus centígrados. Isto irá retardar o crescimento das bactérias. Esse crescimento ocorre muito rapidamente, entre 16 e 45 graus centígrados, e mais lentamente entre 5 e 15 graus. É ainda importante lembrar que o congelamento não mata as bactérias, mas o seu crescimento fica inibido em temperaturas extremamente baixas. Mantenha o freezer com uma temperatura regulada entre 12 e 15 graus centígrados negativos.

2. Mantenha alimentos, peixes, carnes, ovos e laticínios na geladeira, até o momento de prepará-los. Alimentos fora do refrigerador, nos períodos de verão, têm o risco de apresentarem o crescimento da bactéria Salmonella, causadora de infecções gastrointestinais.

3. Alimentos que sobram de uma refeição devem ser congelados imediatamente, para consumo posterior ou, então, serem descartados. Caso sejam guardados, deve-se procurar remover os acompanhamentos (como molhos), cobri-los e congelá-los imediatamente.

4. Ostras e crustáceos devem ser bem cozidos, pois podem conter desde vírus ( causadores da hepatite, por exemplo), a bactérias (causadoras de intoxicação alimentar).

5. Cuidados ao servir os alimentos: sirva,principalmente carnes e peixes, imediatamente após o cozimento e não aguarde mais de 2 horas para servir o alimento. Nos buffets de restaurantes, verifique se os alimentos frios estão no gelo a temperaturas próximas de zero grau, já os pratos quentes devem ser mantidos aquecidos acima de 60 graus centígrados.

6.Utensílios usados devem ser lavados cuidadosamente, antes de receberem novas porções, mesmo que seja do mesmo alimento. Todas as frutas e outros vegetais devem ser cuidadosamente lavados.

7. Lave as mãos e utensílios de cozinha antes de preparar os alimentos. "Facas utilizadas no corte de peixes ou carnes devem ser lavadas com água quente e detergente, antes de se iniciar o processo de preparo. Assim evita-se a contaminação", sugere o clínico.

8. Cuidado com a água que você consome. "Muita gente acha que só alimentos causam intoxicação, mas a água é um dos principais motivos do problema. Prefira sempre água filtrada da qual você saiba a procedência", finaliza o clínico médico.

Ranking dos alimentos mais perigosos *
1-Ovos
2-Frutos do mar
3-Enlatados
4-Maionese
5-Queijo, em especial os queijos quentes vendidos na praia
6-Frutas vendidas em potes ou em barracas na rua, como açaí, abacaxi , melancia e outros
7-Sorvete
8-Espetinhos em geral

(*Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde)

Por vírus: "nestes casos, o tratamento é mais simples, com ingestão de bastante líquido, em especial água de coco para hidratar, e repouso", continua o clínico.

Botulismo: o tratamento deve ser acompanhada por um médico. "São casos mais graves, não dá para tratar só com repouso e água", explica Antonio Carlos.

Fonte: sis.saúde

Prática abusiva de exercícios pode causar lesões e prejudicar a saúde

Cuidar do corpo não é apenas uma questão estética, mas também de saúde e deve ser levada a sério

Cuidar da saúde física e mental é um dos primeiros passos para quem deseja bem estar. A prática de exercícios físicos ajuda na prevenção de distúrbios como sedentarismo, má alimentação, obesidade e doenças coronarianas, dentre outros, além de cuidar da mente e diminuir o estresse. Conhecer os limites do corpo e saber a hora certa de parar também pode evitar uma série de problemas musculares, como fadiga e lesões mais graves. A prática abusiva e irregular desta modalidade não é a melhor maneira para ter um bom condicionamento físico e a Academia B-Active, especializada em Medicina Esportiva, mostra como evitar estes problemas.

O excesso de exercícios pode ser falta de conhecimento tanto do aluno quanto do profissional, sendo aplicado de forma incorreta e apresentando falta de periodização nos treinos, pode causar o aumento na pressão arterial e nos batimentos cardíacos, bem como ansiedade, insônia, irritabilidade e queda do sistema imunológico. Overtraining é o nome dado para este excesso de exercícios e sua prática é normalmente feita por atletas profissionais. Mesmo assim, vem crescendo entre crianças e adolescentes e é nessas horas, que ter uma grade de exercícios mais adequada torna-se uma das melhores soluções.

Dr. Benjamin Apter (diretor da academia B-Active, Prof° de Pós Graduação de Fisiologia do Exercício (CECAFI) da FM-USP), ressalta que cada pessoa tem uma resposta com a aplicação de exercícios. O tempo e a frequencia do treino, também chamado de volume, e a intensidade devem ser dosados de forma individual , de acordo com a capacidade física e objetivos de cada um. Para tanto uma avaliação com médico especializado em medicina esportiva pode prevenir sobrecarga e otimizar o treinamento para obtenção dos objetivos de forma segura e eficaz.

A B-Active oferece avaliação e orientação especializada com médicos, fisioterapeutas e nutricionistas. Dependendo da situação de cada indivíduo é proposto um treinamento específico para cada fim. Recebemos muitas pessoas com sintoma de overtraining para orientação, mas também recebemos pessoas sedentárias ou portadoras de doenças que buscam orientação e treino adequado para se beneficiar apenas dos bons efeitos e resultados dos exercícios. Todos os professores são altamente qualificados e especializados, ministrando grupos de no máximo 3 alunos por treino.

Cuidar do corpo não é apenas uma questão estética, mas também de saúde e deve ser levada a sério, para que problemas futuros e desgastes sejam evitados.

Para mais informações acesse: www.b-active.com.br

Sobre a B-Active

A B-Active é uma academia que tem como principal pilar a Medicina Esportiva, sob direção do Dr. Benjamin Apter, médico especialista em Medicina Esportiva e professor da Pós Graduação de Fisiologia do Exercício (CECAFI) da FM-USP. A proposta surgiu por meio de uma pesquisa do grupo de Geriatria da USP, com o objetivo de estudar os benefícios de exercícios no idoso. Ao descobrirem que o exercício de impacto era um grande vilão, voltaram-se para o desenvolvimento de programas de exercícios resistidos, conhecidos como exercícios de fortalecimento muscular.

As atividades oferecidas apresentam um novo conceito, que tem sido cada vez mais procurado pelo público que busca programas especializados para evitar as lesões causadas por treinos inadequados ao seu tipo físico, e que, além disso, oriente quais são as atividades mais apropriadas para ajudar na prevenção, reabilitação e melhoria da qualidade de vida.

A academia conta com mais de 30 aparelhos de ginástica desenvolvidos no departamento de Bioengenharia da USP, exclusivamente para oferecer a máxima proteção articular e a máxima ativação muscular. Esses equipamentos ergonômicos medicinais permitem a regulagem da graduação dos movimentos e distribuem o peso independente para cada lado do corpo, resultando em exercícios mais seguros e eficazes.

Os treinamentos são elaborados, de acordo com a necessidade e perfil de cada aluno, por um conjunto de médicos especialistas em medicina esportiva, nutricionistas, fisioterapeutas e professores de educação física pós-graduados em fisiologia do exercício. Para todos os clientes, inclusive os de grupos especiais (portadores de doenças crônicas, como câncer, doença coronariana, pressão alta, diabetes, artrose, artrite entre outras), os programas são individualizados e constantemente monitorados. Relatórios periódicos são enviados aos médicos dos alunos para o acompanhamento da evolução física e clínica.

Indicado para todas as idades, a B-Active é especialista em desenvolver programas específicos para cada pessoa, de acordo com as necessidades de cada aluno. Todo este cuidado com a saúde e o físico é feito por profissionais da academia, e por não serem terceirizados, o aluno não paga a mais por isso.

O sucesso da nova proposta de atividade física, que agrega saúde com boa forma, está em expansão e a B-Active abre a segunda unidade do bairro Higienópolis. E ainda, é a única academia que conta com certificações na área médica, fisioterapêutica, terapia ocupacional, educação física e selo de qualidade emitido pela USP.

Todas as instalações são adaptadas para receber cadeirantes e pessoas que sofreram AVC (acidente vascular cerebral) com elevador, banheiro e vestiário específicos e profissionais altamente capacitados para o atendimento.

B-Active Unidade Higienópolis: Rua Alagoas, 148, 1°andar / Tel. 11 3120-6702 / Horário de Funcionamento de segunda a sexta, das 7h às 21h / higienopolis@bactive.com.br

B-Active Unidade Jardins: Rua Salto, 70 / Tel. 11 3051-6769 / Horário de Funcionamento segunda a sexta, das 6h às 20h / jardins@bactive.com.br

Fonte: sis.saúde

Por que montar um prato colorido faz tão bem à saúde?

Veja a explicação

A cor de cada alimento representa uma predominância de certos nutrientes e/ou fitoquímicos, isto é, o princípio ativo contido no alimento capaz de trazer benefícios e prevenção de doenças.

Quanto mais cor houver no prato seu prato, mais tipos de substâncias que ajudam a combater os radicais livres vão ser ingeridas, pois cada alimento nos dá um tipo diferente de antioxidante. Segundo a nutricionista funcional, Daniela Jobst, o ideal é que se atinja no mínimo de 3-4 cores diferentes nas refeições principais como café da amanhã, almoço e jantar.

Evite monotonia das cores

É importante evitar a monotonia das cores. Caso já tenha pego uma folha verde escura, não perca tempo se esforçando para pegar outra, tente acrescentar cores e não quantidades no seu prato. “Ao final da montagem do prato certifique-se que as cores estão variadas, além de mais nutritivo, as cores deixam o prato mais atrativo”, explica.

Benefícios de cada cor

Alimentos laranja

Os alimentos laranja (cenoura, abóbora, batata doce, manga, tangerina), são ricos em vitamina A, vitamina C, betacaroteno assim como alguns fitoquímicos chamados de bioflavonoides, excelentes no auxílio de retenção hídrica e nos processos inflamatórios. A vitamina C atua como antioxidante e ajuda na síntese do colágeno da pele.

Alimentos amarelo

Já os amarelos são ricos em vitamina A e antioxidantes como betacaroteno e luteína. Eles são ótimos para ajudar na manutenção dos tecidos e dos cabelos, além de beneficiar a visão noturna e aumentar a imunidade do organismo.

A vitamina C também está presente nos alimentos amarelos, e atua como antioxidante e ajuda na síntese do colágeno da pele. Dos alimentos amarelos, podemos destacar o abacaxi, ameixa, caju, carambola, damasco, mamão, milho, pimentão amarelo, melão, limão e grapefruit.

Alimentos vermelhos

O pimentão, tomate, beterraba, repolho roxo, maçã, morango, uva vermelha, melancia e cereja estão na classificação dos alimentos vermelhos e apresentam antioxidantes como o licopeno e a vitamina C. Ainda apresentam flavonoides, que são fitoquímicos antioxidantes que ajudam a prevenir as doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Os alimentos vermelhos atuam na proteção contra diversas doenças e o estresse. Além dos citados acima, podemos destacar também o caqui, framboesa, goiaba, pitanga e romã.

Alimentos verdes

Para o espinafre, uva verde aspargos, brócolis, repolho, escarola e kiwi, que são os alimentos verdes, destaca-se a quantidade de clorofila, que é um potente energético celular, betacaroteno e luteína, ambos antioxidantes, folatos, vitaminas C e E, cálcio, ferro e potássio.

Outros alimentos, além dos citados acima que podem ser destacados são: a acelga, alface, repolho, salsa, agrião, chicória, couve, rúcula, pimentão verde, manjericão, abacate, abobrinha, quiabo, vagem, ervilha, limão e pepino.

Alimentos brancos

Por fim, temos os alimentos brancos, que são ricos em substâncias anti-inflamatórias, antifúngicas e antitumorais (protegem contra cânceres). Além disso, possuem substâncias como os compostos organossulfurados. Os alimentos que podem ser destacados são o alho e a cebola, que são da família das liláceas.


Fonte: sis.saúde

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dr. Bacteria - O jogo dos sete erros na cozinha

Da série, Dr Bactéria, Rede Globo



Fonte: YouTube

Caminhada: onde praticar

O local escolhido para bater pernas pode potencializar alguns ganhos do exercício

Qualquer um pode praticar a caminhada, mas o local escolhido para bater pernas pode potencializar alguns ganhos do mais democrático dos exercícios.

Emagrecer, tonificar os músculos, aumentar a eficiência do sistema imunológico, diminuir o estresse, ficar longe da depressão... — ufa! E olhe que essa lista de benefícios proporcionados pela caminhada, apesar de longa, nem está completa. Para ganhar esse pacote de vantagens, pessoas de todas as idades e com diferentes graus de condicionamento físico precisam apenas calçar um tênis e colocar as pernas para trabalhar. Simples assim? Nem tanto. Não basta andar a esmo por aí. O exercício precisa ser praticado três vezes por semana, durante 30 minutos, no mínimo. E por onde você anda também conta bastante (veja os quadros ao longo desta reportagem). Para começo de conversa, o local escolhido para caminhar pode favorecer ou não o número de passadas. Um estudo realizado na Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, revela que, para manter a saúde do coração em dia, é preciso conseguir a marca de 100 passos por minuto, em média.

Na rua

As calçadas estão ao alcance de todos. Veja quais são os pontos de atenção antes de caminhar por elas:

Os obstáculos

Calçadas quebradas e raízes de árvores são um perigo, sobretudo para quem já tem mais idade. Além disso, a necessidade de desviar de outras pessoas e de parar na hora de atravessar a rua atrapalha a continuidade do exercício e exige muito mais atenção. Mesmo assim — aliás, ironicamente por causa disso tudo —, há uma vantagem em caminhar na rua. “A multilateralidade é mais estimulada”, diz o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia, da Universidade Federal de São Paulo. Ou seja, a pessoa melhora a noção do espaço olhando para todos os lados, não só para a linha do horizonte.

Onde há fumaça...

tem prejuízo para a saúde. Caminhar em vias poluídas é tão prejudicial quanto ficar parado no trânsito respirando a fumaceira dos escapamentos. Durante a prática da caminhada, entra mais ar nos pulmões. Tudo bem que, entre um passo aqui e acolá, a expiração aumenta na mesma medida. De qualquer forma, o ideal mesmo é evitar ficar exposto à poluição — o que, com o tempo, pode levar a um comprometimento pulmonar semelhante ao de um fumante.

Na esteira “Uma das vantagens desse equipamento é o fato de muitos deles terem amortecimento, atenuando o impacto sobre as articulações”, afirma o especialista em cardiologia e medicina do esporte José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Além disso, é possível caminhar na esteira mesmo que esteja caindo uma tempestade lá fora. A desvatangem é que a caminhada ali tende a ser mais monótona. Assistir a televisão ou ler durante o treino ajuda. “Só que, então, é preciso ter ainda mais cuidado com a postura e não tirar o foco de vez do exercício”, alerta o ortopedista Ricardo Cury, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Para cima e para baixo

As subidas e descidas ao longo do trajeto somam muitos pontos a seu favor. “Andar um minuto no plano consome 8 calorias, enquanto em uma ladeira 11 são detonadas”, compara o médico Fabio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia e Saúde, em São Paulo. Um dos motivos dessa queima calórica é que caminhar em terreno íngreme coloca os músculos das pernas, dos glúteos, do abdômen e da lombar para trabalhar com maior intensidade. Bom por um lado. Mas não podemos nos esquecer de que, por isso mesmo, quem tem problemas nas costas ou nos joelhos deve consultar um médico.

10 mil

É o número de passos que uma pessoa deve dar por dia para não ser considerada sedentária. E claro: quanto maior o número de passadas, melhor. Uma boa maneira de saber a quantas você caminha é usar um pedômetro.

Fonte: sis.saúde

Cada fase da vida tem nutrientes essenciais para manter a saúde em dia

Eles desenvolvem o corpo e protegem o organismo quando ingeridos nas doses certas

Indispensáveis no dia a dia, os nutrientes, como vitaminas e sais minerais, atuam como combustíveis para manter o organismo saudável e sempre bem disposto.

Quando um deles está em falta, o corpo dá sinais de cansaço e fica vulnerável à doenças como anemia, viroses e outras tantas que invadem o sistema imunológico, quando nossa resistência está baixa.

Para evitar que nossa máquina entre em pane, é preciso ingerir a quantidade e o tipo certo de nutrientes para suprir as necessidades básicas de cada fase da vida. "Nutrientes como cálcio, ferro, vitaminas A, C, E e zinco são importantes em qualquer idade, mas em alguns momentos é preciso aumentar a ingestão de alguns desses e de outros nutrientes, para que nossa saúde não fique prejudicada", explica a nutricionista Alexandra Magna Rodrigues, do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente.

Bebês

Nesta fase (até os seis meses de idade, no mínimo), é recomendado apenas a ingestão do leite materno, que é o alimento mais completo para a idade. "Dar água e outros líquidos ao bebê neste período diminui a absorção do ferro, nutriente essencial para o desenvolvimento do bebê", explica Alexandra.

A nutricionista explica que os minerais ferro e cálcio são os nutrientes mais importantes nesta fase, porque são eles que promovem o crescimento do bebê, o fortalecimento dos ossos e do sistema imunológico. "É o momento de criar as bases para sua saúde por toda a vida". "Se você garante uma boa alimentação na infância e na adolescência, já é um grande passo para ter uma vida saudável quando adulto", diz a nutri.

Nutrientes essenciais

-Ferro: fortalece o sistema imunológico e dos ossos
Onde encontrar: leite materno e depois do período de amamentação, que deve ser de seis meses a dois anos de idade, em carnes e verduras de folhas verde-escuro.

-Cálcio: é importante para a saúde dos dentes dos bebês, após o primeiro ano de vida.
Onde encontrar: nos derivados do leite, como iogurtes e queijos.

- Vitamina C: ajuda na absorção do ferro.
Onde encontrar: laranja, goiaba, limão.

-Vitamina A: fortalece o sistema imunológico e a visão.
Onde encontrar: mamão, abóbora.

Infância

Na infância, os nutrientes importantes não mudam, porém, agem de maneira mais intensa no organismo. "Com exceção do zinco, que nesta fase é fundamental para abrir o apetite da criança, os demais nutrientes se mantêm, porém, agora passam a assumir papel ainda mais importante, pois, é nesta fase que o primeiro grande pico de crescimento acontece e a saúde da criança tem que estar em dia com estes nutrientes. Sem eles, não há desenvolvimento físico e cognitvo", explica Alexandra.

"Além disso, o cuidado do cardápio das crianças vai para o consumo de guloseimas, alimentos industrializados e os enlatados. Pobres em nutrientes, eles acabam substituindo as refeições e isso pode provocar danos à saúde como o não crescimento, problemas cognitivos ou até dentes frágeis", diz a nutricionista.

Adolescência

O zinco assume um dos papéis principais no prato dos adolescentes. O mineral é responsável pela maturação sexual na puberdade e regula a produção de hormônios. "O zinco é fundamental para o desenvolvimento sexual na adolescência. Sem ele, pode haver uma deficiência de algum hormônio importante para a vida sexual dos jovens", explica Alexandra.

Outro nutriente fundamental nesta fase é o cálcio. Isso porque, a adolescência é a segunda maior fase de crescimento, portanto, além de calorias extras, os jovens precisam de cálcio para que sua massa óssea se desenvolva.

Nutrientes importantes

- Zinco: favorece a maturação sexual e regula os hormônios.
Onde encontrar: ostras, cereais integrais e carnes vermelhas.

- Cálcio: Crescimento ósseo.
Onde encontrar: Derivados do leite, como iogurtes, queijos, requeijão, coalhada e em verduras, como couve e brócolis.

Fase adulta

Para os adultos, os nutrientes mais importantes são as substâncias antioxidantes (que preserva a saúde das células), ferro, cálcio e ômegas 3. "Na fase adulta, corremos mais riscos de desenvolver doenças no sistema cardiovascular e estamos nos preparando para terceira idade, e estes nutrientes são essenciais para prevenir estes e outros males", explica Alexandra.

Para as mulheres, o climatério é um período crítico. Muitas deixam de menstruar sem nada sentirem, enquanto outras passam por intenso sofrimento, como ondas de calor que dificultam seu convívio social e profissional.

Além das ondas de calor, que podem ser visualizadas através do rubor facial e da sudorese instantânea que causam, os demais sintomas são subjetivos. Pode ocorrer insônia, depressão, redução da libido, incontinência urinária com infecções urinárias de repetição, perda da lubrificação vaginal, com propensão à candidíase e outras vaginites, dor para manter relações sexuais e dolorimento mamário.

A deficiência do hormônio feminino está implicada na gênese de doenças crônico-degenerativas como a aterosclerose e doenças cardiovasculaes, no declínio cognitivo, na doença de Alzheimer e na osteoporose. Para esta fase, a melhor forma de amenizar os problemas é investir nas isoflavonas da soja.

Outro aspecto que não deve passar em branco é a memória. Com o passar dos anos, nossa memória vai falhando e a alimentação é fundamental para amenizar este processo. Para amenizar a perda de memória e de concentração, o ideal é ingerir vitaminas do complexo B, encontrada na carne vermelha, peixes, cereais integrais, leite, entre outros alimentos.

Nutrientes importantes

-Isoflavonas: presentes na soja e em seus derivados, como sucos e leite. Pela semelhança com o estrogênio natural, a isoflavona da soja pode diminuir a intensidade e a frequência das ondas de calor em, aproximadamente, 50% a 60% das mulheres na fase da menopausa.

- Ômega 3: são gorduras essenciais para o funcionamento do nosso organismo. Auxiliam na produção do bom colesterol, além de reduzir as taxas de gorduras no organismo, responsáveis por desencadear doenças cardiovasculares.
Onde encontrar: peixes, em especial salmão e atum, e linhaça triturada

- Antioxidantes: eles protegem o organismo contra o efeito dos radicais livres, que danificam as células.
Onde encontrar: Castanha do Pará (selênio), uva , vinho e chá verde( flavonoides).

Embora não sejam considerados vitaminas, os flavonoides têm várias funções nutricionais que têm sido descritas como modificadores de resposta biológica; a maioria atua como antioxidantes, e alguns têm propriedades anti-inflamatórias. Pesquisas demonstram que os flavonoides previnem ou retardam o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Onde encontrar: uva, chás de frutas vermelhas, vinho, chá verde.

- vitaminas do grupo B: atua na conversão dos carboidratos em energia, nos músculos e nos sistema nervoso. Sua deficiência pode causar fadiga, perda de apetite, náusea, fraqueza muscular e desordens digestivas. Há irritabilidade, depressão, diminuição da memória, falta de concentração, fraqueza nas panturrilhas, rachaduras e ardência nos dedos e sola dos pés.

Onde encontrar: em todos os vegetais, ocorrendo em maior quantidade nos grãos integrais, no arroz integral, no broto de feijão e nos legumes, levedo de cerveja, nozes, farinha de soja, flocos de aveia, fígado.

Terceira-idade

Na terceira-idade, o lema é combater os males da idade. Para as mulheres, recomenda-se a ingestão de cálcio para evitar a osteoporose, já para os homens, a dica é investir na substância antioxidante licopeno, encontrada no tomate, que tem forte ação contra o câncer de próstata.

Vale ressaltar que os demais nutrientes são importantes nesta fase e não devem ser banidos do cardápio. "Muita gente acha que a terceira idade é a fase de cortar calorias e gorduras, mas na verdade, é a época em que se deve evitar produtos diet e ligth, a não ser que seja uma recomendação médica, pois as reservas do nosso organismo precisam estar sempre abastecidas", explica a nutricionista.

Nutrientes importantes

Licopeno: É um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células, causados pelos radicais livres.
Onde encontrar: tomate, melancia, goiaba, entre outros alimentos de cor avermelhada.

Fonte: sis.saúde

Desejo por doces pode causar hiperinsulina na TPM

Mesmo consciente de que pode ser prejudicial à saúde, ninguém resiste a um bom chocolate, bolos e tortas para acalmar os ânimos

Que mulher nunca passou pela enorme vontade de comer doces numa situação de nervosismo na época da TPM? Mesmo consciente de que pode ser prejudicial à saúde, ninguém resiste a um bom chocolate, bolos e tortas para acalmar os ânimos. Mas como administrar a culpa?

A busca por açúcar é constante e em muitos casos ocorrem alterações psicológicas consideráveis, tais como irritabilidade e hostilidade em relação às pessoas mais próximas. A principal causa na mudança de humor está associada à equilíbrio dos níveis de serotonina no organismo. O déficit deste componente gera o mau humor, além da vontade de comer doces e certos tipos de carboidratos, tais como pães e massas.

Devido a este fato, a ingestão destes alimentos calóricos em grande quantidade aparece com mais freqüência, acarretando sérios problemas, inclusive cardiovasculares.
A saúde da mulher não é só mantida através de hormônios, mas por fatores hereditários, estilo de vida, freqüência e intensidade de suas atividades físicas. Estabelecer bons hábitos alimentares logo cedo pode fazer a diferença.

Para amenizar esses sintomas, recomenda-se que sejam feitas refeições pequenas e freqüentes, à base de frutas - como maçãs, ameixas, bananas, cerejas e damasco seco. Um bom exercício sempre facilitará a redução da hiperinsulinemia no corpo, que nada mais é que o aumento da secreção de insulina pelo organismo.

*Dra. Sylvana Braga (www.sylvanabraga.com.br) é médica ortomolecular, nutrologista, reumatologista e fisiatra com clínica no Rio de Janeiro e em São Paulo. É autora do livro “Dieta Ortomolecular – O Segredo de Rejuvenescer em Total Harmonia”


Fonte: sis.saúde

Educação e limites

Você sabia? Existe a indisciplina positiva

Ouvimos reclamações diversas sobre indisciplina, seja nas salas de aula ou em nossas casas. Resta saber se está relacionada à falta de respeito ou à desobediência sem desrespeito.

Indisciplina como desobediência sem desrespeito é a minha colocação diante do mundo, muitas vezes a partir de um pensamento novo; é uma questão de autoridade. E isso é positivo. Essa indisciplina interessa à escola e aos pais.

Entretanto, quando falo de indisciplina relacionada à falta de respeito, estou tratando de uma questão moral, de uma fratura ética que não permite ao aluno reconhecer a importância do lócus do professor e do conhecimento transmitido. Além desta, há também os casos mais comuns de indisciplina, relacionados à falta de autodisciplina, ou seja, à dispersão do aluno.

Disciplina é força de vontade, ou melhor, é ser mais forte que a vontade imediata, é não descentrar do objetivo primeiro. No caso da escola, o de obter conhecimento.

As atrações fúteis e superficiais esmagam as mentes de nossos jovens a cada instante pelas propagandas, na mídia em geral, na TV e na Internet. Na verdade, os jovens são privados da possibilidade de experimentar esta força de vontade. Para que isso volte a acontecer, eles precisam acreditar no ser humano e num futuro a ser conquistado. Os jovens não querem crescer e conquistar a sua independência.

Antigamente, sair de casa era um passo importante para se ter liberdade. Hoje, deixar o lar é perder a liberdade de comprar o que quiser, de juntar dinheiro enquanto é sustentado pelos pais. Será que eles não têm consciência do quanto já 'tiraram' dos pais? E por que os pais são tão permissivos? Nostalgia. Como disse o psicanalista Contardo Calligaris, os jovens são 'adultos em férias' na casa dos pais.

Aprender a estabelecer limites é tarefa dos pais para que os filhos não sofram com punição na vida adulta, é preferível que ouçam os nossos 'nãos' na infância e adolescência.

Fonte: sis.saúde

Tecnologia a serviço da saúde: vacina nasal é a mais nova arma no combate à gripe suína

Spray nasal recentemente lançada nos EUA possui mesma tecnologia de vacinas veterinárias

Com o início da queda nas temperaturas médias no hemisfério norte, foi comunicado recentemente nos EUA o lançamento do primeiro lote de vacinas contra o novo vírus da gripe suína – influenza A (H1N1) – que deverá vacinar 3,4 milhões de pessoas em um primeiro momento e, até dezembro de 2009, espera-se alcançar a marca das 195 milhões de doses distribuídas em todo o País, informou o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Entretanto, além dos humanos, cuja tecnologia de vacinas em spray é chamada de FluMist, algumas vacinas veterinárias também contam com mecanismos de aplicação semelhantes, como a Bronchi-Shield III da Fort Dodge Saúde Animal, também indicada para a prevenção de gripe nos cães.

O grande diferencial destas vacinas é que, além de conferir uma proteção mais rápida, em até 72 horas, elas também são bastante seguras. No caso da vacina Bronchi-Shield III para cães, a mesma é gotejada diretamente nas narinas do animal, evitando o desconforto provocado pelas vacinas injetáveis, que normalmente estão associadas com a formação de nódulos doloridos no local de aplicação. "Além de conferir uma proteção no local de entrada dos agentes, a Bronchi-Shield III é a primeira e única vacina que contém os três principais causadores da gripe canina," afirma o médico veterinário gerente de produto da linha animais da Companhia da Fort Dodge Saúde Animal, Frederico Grigoletto.

Altamente contagiosa, a gripe canina, também conhecida como "tosse dos canis" ou traqueobronquite infecciosa e tem como principais agentes o vírus da Parainfluenza e Adenovirus canino tipo 2, além da bactéria Bordetella bronchiseptica. Os sintomas são praticamente os mesmos de uma gripe humana: tosse seca, forte e persistente, que pode ser agravada após algum esforço físico ou agitação, causando dificuldades respiratórias e ânsia de vômito.

De acordo com Grigoletto, a imunização contra a gripe é o principal e mais seguro método para a proteção dos cães e a empresa, neste ano, está investindo na conscientização dos proprietários para que vacinem antecipadamente os cães contra a gripe. "Existe uma postura estabelecida sobre a necessidade de vacinação contra a gripe apenas nos meses mais frios. Entretanto, vacinar significa proteger, e se antecipar à existência do risco. Por isso, orientamos que os donos de cães procurem os médicos veterinários desde já, especialmente no período próximo às férias, em que os proprietários costumam viajar com seus animais de estimação", alerta o veterinário.



















Fonte: consumidorrs

Estudo exclusivo da Voltage identifica perfil comportamental e de consumo de pré-adolescentes

Agência conduziu pesquisa que avalia relação dos pré-adolescentes com marcas, diversão, música, comunicação, consumo, propaganda, futuro e profissão

O estudo comportamental sobre “tweens”, conduzido pela Voltage – agência de pesquisa qualitativa pioneira no Brasil no estudo do comportamento humano de forma artesanal –, analisou as relações com o consumo e o perfil comportamental de pré-adolescentes brasileiros com idades entre nove e 12 anos, um contingente que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é estimado em 13,5 milhões de brasileiros. Faixa etária em que o indivíduo começa a se perceber como um ser único e, ao mesmo tempo, a buscar referências em grupos para construir a própria identidade, a pré-adolescência marca o surgimento do poder de consumo e da capacidade de influenciar pais e familiares na aquisição de marcas e produtos. A relação dos pré-adolescentes com marcas, diversão, comunicação, música, consumo, propaganda, futuro e escolha profissional é destaque da pesquisa que avalia padrões comportamentais em uma fase da vida na qual está em andamento a definição de crenças e valores individuais. A palavra tweens é uma alusão às palavras inglesas between (entre) e teens (adolescentes).

Fase de transição, a pré-adolescência marca o “deixar de ser criança”, um intervalo vivenciado de forma distinta pelos gêneros. Há particularidades entre a transição enfrentada por meninos e meninas. Enquanto as meninas se sentem adolescentes – a menarca impulsiona mudanças comportamentais – os meninos entre nove e dez anos estão interessados em se divertir. Como estão em fases distintas permanecem separados, pois as meninas têm interesse nos meninos mais velhos. As garotas querem ser grandes; os garotos querem brincar.

As mudanças internas e no corpo fazem com que esses jovens se comportem de maneiras diferentes perante o mundo – passam a ter necessidade de se comunicar de formas múltiplas, especialmente as digitais como MSN e Orkut. A diferença da nova geração está na ênfase da linguagem escrita online que exige rapidez. De acordo com pedagogos, o uso do espaço virtual está alterando a comunicação presencial, comprometendo o convívio social. Esses jovens passam de duas a três horas, pelo menos, no espaço virtual, acessando as redes sociais. No Orkut, gostam de mostrar ao mundo quem são ou gostariam de ser; de modo geral, as meninas querem mostrar que estão crescendo; os meninos que são divertidos. Na comunicação real, usam pouco o telefone de forma efetiva, ou seja, o telefone fixo perdeu a importância, afinal em casa estão “conectados”. O celular é peça importante e pode conferir status na turma de amigos; destaque também para aparelhos que permitem o uso de SMS e da câmara fotográfica.

Como se comunicar com eles? Segundo o diretor-geral da Voltage, Paulo Al-Assal, é importante apresentar ideias a partir de assuntos do interesse deles, mas o fundamental é falar de igual para igual. “A relação de autoridade ainda funciona, porque o caráter transgressor não está formado. Entretanto, é preciso conquistar o respeito deles antes de impor autoridade”, detalha. O acesso à informação mudou o perfil dos pré-adolescentes. Como são bombardeados por informações o tempo todo, potencializam a necessidade de conquistá-las o quanto antes e com maior intensidade – diferente dos pré-adolescentes de gerações anteriores, que se relacionavam bem com o mundo sem buscar muitas informações fora da esfera de convivência.

Paulo Al-Assal afirma que os pré-adolescentes querem estar informados sobre a vida dos amigos, dos ídolos – já que buscam referências de como ser, agir e pensar –, informações sobre programas de TV favoritos, novidades sobre games e brinquedos que serão lançados. “As meninas têm interesses específicos e mais amplos do que os meninos. Elas querem saber novidades sobre moda, beleza e sexualidade. Se julgarem que a fonte é confiável pautarão as decisões sobre as próximas roupas, cortes de cabelo e formas de reagir diante de uma paquera”, detalha o executivo. Entre as fontes, os meninos priorizam a internet e a tevê; as meninas, além dos meios citados, são leitoras de revistas como Capricho, Atrevida e Atrevidinha.

Na pré-adolescência a responsabilidade começa a emergir, sobretudo na escola, com a necessidade de conciliar várias matérias e professores; provas mais frequentes, exigência da família por melhor desempenho e dedicação. Nesse novo universo escolar, a brincadeira passa a ser substituída pelas obrigações. “Para atrair a atenção desses jovens imersos no mundo dos games, da informação e da internet, a lousa e o professor não são suficientes. As escolas com um perfil mais tecnológico e com pedagogias alternativas têm sido mais criativas na embalagem do conhecimento a ser passado”, afirma Al-Assal.

É na pré-adolescência que está em andamento a definição das crenças e valores, em função disso, a escola e a família influenciam de maneira contundente o processo de definição e consolidação desses conceitos. Na adolescência – quando surge o caráter transgressor – esses conceitos são repensados e questionados.

Diversão

A diversão é uma obrigação na percepção do pré-adolescentes e está relacionada ao ato de brincar. Para as meninas, é na pré-adolescência que começam a dividir o tempo entre as bonecas e os programas “mais adultos”. Elas ficam em grupos, conversando; eles ainda correm pelo pátio. Quando estão juntos, elas são as “torcedoras” das atividades dos meninos. Ambos assistem muita TV – desenhos e programas infantis – e começam a conquistar autonomia para assistir à MTV e novelas. O mundo virtual ocupa grande parte do dia: jogos, conversas e “navegação”.

O videogame tem um papel importante na diversão e é um dos assuntos preferidos dos meninos. Os jogos também estão no universo pré-adolescente, sendo os mais citados as variações dos jogos de tabuleiro, tais como banco imobiliário, pega-pega, tabuada, jogos de advinhação e o jogo da vida. No baralho, os mais velhos gostam de jogar pocker – chegam a apostar dinheiro – e truco. Entre as brincadeiras mais antigas estão esconde-esconde, nadar, jogar bola e pebolim, especialmente o futebol. Mas, o tempo despendido nessas atividades é cada vez menor para essa geração. A diversão fora de casa ainda é restrita nessa faixa etária. “Esses jogos são mais comuns quando os pré-adolescentes estão reunidos com os amigos”, afirma Al-Assal. As atividades extracurriculares – esportes e dança – fazem parte da rotina. Apesar de iniciar o processo de distanciamento dos pais, os pré-adolescentes ainda estão sobre a guarda constante.

Nessa faixa etária, a diversão é também fazer coleções de objetos, sendo que as meninas são as que mais colecionam. Adesivos, revistas, álbuns de figurinas, carrinhos Hot Wheels são as peças predominantes. Os locais de diversão mais citados são shoppings, cinemas, hotzones, parques de diversão e municipais, além de boliches.

Música

A música é uma importante forma de diversão na percepção dos pré-adolescentes, especialmente com o advento do MP3 Player. Segundo Paulo Al-Assal, é possível perceber a clara influência dos pais nos gostos musicais. “As meninas buscam uma postura menos princesa e mais descolada, algumas até sexy. As referências de admiração são mulheres com esse apelo: Pitty, Rihanna e Fergie”. Nessa faixa etária aparece a predileção por musicais infantis e infanto- juvenis como High School Music e Hannah Montana.

Consumo

Uma postura mais contudente em relação ao que querem e o que não gostam é uma das características da pré-adolescência. Como estão em uma fase onde as suas vozes passam a ser ouvidas, esses jovens passam a fazer questão de comunicar aos pais o que desejam, especialmente em supermercados, na compra do material escolar e de roupas. Embora os pais tenham o poder de escolha, esse “despertar” os coloca em uma posição intermediária de decisão. Os objetos de desejo estão alinhados à idade e gênero – meninas entre 11 anos e 12 anos sonham em comprar roupas, bijuterias e joias; as mais novas desejam bonecas e produtos dos ídolos. Os meninos, além de produtos dos times favoritos, desejam acessórios tecnológicos como celular e MP3. A aquisição acontece em datas como Natal e Dia das Crianças, ou quando economizam para comprar com a mesada.

No tocante ao processo de escolha são essencialmente visuais. “Produtos com tom de diversão e atitude chamam a atenção desse público, a exemplo da bolacha Trakinas. Esses jovens são influenciadores das compras no ponto de venda e fazem questão de acompanhar os pais justamente para influenciá-los. As compras especiais, a escolha de um presente, são objeto de muita pesquisa com informações coletadas entre amigos e na internet”, afirma Paulo Al-Assal, acrescentando que é importante pontuar que os meninos demonstram maior racionalidade no momento de escolher o produto – o preço é bastante avaliado por eles.

O executivo afirma que na pesquisa conduzida pela Voltage não foi detectada uma forte conexão entre esse público e as marcas, uma vez que esse repertório ainda está em formação. “Não é espontâneo falar de marcas para esse público e apenas quando são estimulados é que lembram de uma ou de outra. A única citada espontaneamente é o Mc Donald´s, marca praticamente idolatrada por eles”, detalha Al-Assal.

Propaganda

Da mesma forma que as marcas, as propagandas também não são marcantes para esses jovens; mesmo quando estimulados, dificilmente lembram de alguma propaganda da qual gostaram. No entanto, são atingidos pelos argumentos que transmitem e os reproduzem na hora de justificar a escolha de compra. Os produtos mais lembrados são os que trazem imagens dos ídolos ou personagens favoritos.

Futuro

A necessidade de sonhar se manifesta de três formas entre os pré-adolescentes: nas preocupações com o mundo, nas expectativas com relação ao próprio futuro e nas aspirações relacionadas aos ídolos que possuem. É na pré-adolescência que se manifesta a preocupação com o que está em volta – o que é reforçado pela grande quantidade de informações disponíveis sobre o que ocorre no mundo e o impacto sobre as pessoas. No entanto, os problemas pessoas ainda são mais importantes do que os do mundo.

A preocupação com questões do meio ambiente – poluição, desmatamento, lixo nas ruas etc – são as mais frequentes e discutidas nas escolas. No consumo, aparecem escolhas ligadas a essas discussões. Atos de violência mundiais preocupam e muitos dizem sonhas com a paz no mundo; observa-se que isso é uma repetição do discurso dos adultos. As pessoas em situação de risco social e a questão do preconceito também preocupam. Quando questionados sobre o futuro, a maioria aponta uma faculdade, pois já pensam no que querem ser quando crescer, tendo em mente duas ou três opções.

Apesar de se espelharem em pessoas próximas – familiares e professores – essa faixa etária se “inspira” com os ídolos: artistas e jogadores de futebol.

Profissões

A profissão desejada é, muitas vezes, igual à dos pais ou de pessoas próximas; citam também profissões com as quais têm contato no dia a dia. Entre as mais citadas estão professor, vendedor de papelaria, podóloga, pintor, escritor, modelo, cientista, médico, arquiteto, contador e jornalista. Medicina veterinária foi a mais mencionada com a justificativa: “porque eu me preocupo com os animais”. “É interessante notar que os meninos ainda afirmam que querem ser jogadores de futebol, mas a maioria tem um “plano b” caso não dê certo, ou seja, têm consciência do fato de não ser uma profissão acessível a todos”, afirma Al-Assal.

Fonte: consumidorrs

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dr. Bactéria - Doenças Transmitidas por Alimentos




Fonte: YouTube

Educadores na encruzilhada


Nós, professores, somos colocados nos dias atuais diante de um grande dilema, seja pelas exigências cada vez mais urgentes que a sociedade nos impõe, seja pelas velozes mudanças na educação, ou ainda pelas próprias imposições do ritmo acelerado dos conhecimentos que nos atropelam e assoberbam.
As questões abordadas por estas situações de cobranças, exigências e mudanças constantes nos colocam nessa encruzilhada, que se apresenta da seguinte forma:
a) Como atingir o atual objeto da educação? Ou seja, o conhecimento com sentido e significado, que surja a partir de uma construção na qual o aluno seja agente criativo, envolvido, atuante no seu processo de construção deste conhecimento?
Concordamos com Bordieu, quando afirma que em educação deve-se considerar o sucesso alcançado pelos alunos ao longo dos seus percursos escolares, não podendo este sucesso ser considerado apenas a partir dos seus dons pessoais, relacionados a sua constituição biológica ou psicológica particular, mas por sua origem social, o que os coloca em condições mais ou menos favoráveis diante das exigências escolares.
b) Como quebrar todos os paradigmas de nossa educação e formação na transmissão do conhecimento e encontrar sentidos e significados em outros “conhecimentos”, outras “culturas”, outros “olhares”, enfim, outro “caminhar”?

A escola hoje não pode ficar neutra como instituição na representação, apresentação e orientação destes conhecimentos, pois o que cobra dos alunos são, basicamente, os gostos, os valores, as crenças, as posturas de uma cultura dominante.
As opções de orientações não devem ser enfocadas numa abordagem meramente individual, mas numa visão global, cultural e coletivamente abrangente.
c) Como educar para as diferenças, quebrando os próprios conceitos pessoais e valores individuais? E educar para que o ser humano entenda-se numa sociedade de diferentes, onde mulheres e homens sentem, veem, compreendem de formas e maneiras diversas, entendendo que podem e devem conviver com os mesmos direitos e deveres?
Os negros sentem-se, nesta sociedade aparentemente sem preconceitos, discriminados, e, de certa forma, também reproduzindo o mesmo modelo, discriminando. Como sensibilizar nosso aluno para que compreenda, conviva, aceite e aprenda com este negro que ao mesmo tempo como ser humano tão igual é tão diferente dele? Sem haver discriminação e sem precisar ser objeto a ser utilizado e descartado como nas experiências vividas com alunos de 12 e 13 anos, que se posicionam em debates sobre o tema da seguinte maneira: “até acho as mulatas bonitas e gostosas, mas não me casaria e nem teria filhos com elas...”?
Como sensibilizar nossos alunos para que respeitem os diferentes em suas orientações sexuais, fazendo com que valorizem e respeitem o ser humano como ele é e não pelo que ele faz na sua vida privada? Ou seja como fazer com que nossos educandos não considerem o outro como algo a ser “tolerado”?
Devemos, por outro lado, considerar o aluno como ator social e culturalmente influenciado em todas as suas nuances, seja nos seus gestos, suas preferências, aptidões, as posturas corporais, a entonação de voz, as aspirações frente a sua vida pessoal e profissional. Tudo é relevante.
Deleuze e Foucault politizam de maneira radical as reflexões sobre o corpo, sob duas perspectivas:
1) O movimento de expansão externa impelindo cada corpo a se conectar direta e cotidianamente com as necessidades do mercado.
2) O movimento de expansão interna incitando cada um a voltar-se para o seu corpo, o controle e o aumento dos seus níveis de prazer.
O corpo alma e o corpo marketing transformam-se num material totalmente disponível às metamorfoses sonhadas por cada um.
Pergunto: Como educar para aceitação corporal do outro? Para o respeito às diversidades de orientações que detectamos hoje em nosso cotidiano com nossos alunos?
Encontramos tempo para os estudos, as reflexões, o aprendizado e enfrentamento do tema e das situações que se nos apresentam em nosso cotidiano ou não?
No excesso de afazeres vamos deixando estas questões fundamentais de lado em detrimento de algo “que se faz mais urgente” e que é mais valorizado na educação, ou seja, o olhar acadêmico, e os outros olhares onde se colocam neste momento? Será que são sempre deixados de lado, para depois, pois agora é a semana de provas, de recuperação, período de entrevistas com pais, entrega de conceitos, reuniões com a direção etc?
d) Como assumir seus valores pessoais? Aquilo em que se acredita inclusive transmitindo os próprios valores das instituições em contraposição aos recebidos pelos nossos alunos?
O escárnio, o descrédito, a falta de respeito, a impropriedade, o desrespeito corporal, o corpo explorado e exposto como instrumento de consumo e uso, a falta de percepção do outro, a falta de sensibilidade, estão presentes em grande parte das ações dos jovens em discrepância com os discursos tanto das famílias quanto dos alunos.
Como educar para que as famílias retomem seu papel fundamental e intrínseco da educação, instrumentalizando seus filhos para a habilidade fundamental de percepção do outro com as simples ações do conviver, como o “obrigado”, “com licença” ou ainda o “por favor”, sem falar no uso excessivo por parte de todos, rapazes e moças, das palavras chulas em público, diante de qualquer pessoa e situação?
Para Bordieu, o processo de construção do sujeito comporta um envolvimento histórico no sentido de apropriação do mundo material, carregado de valor simbólico por parte do corpo, corpo esse que ainda resta saber até que ponto é sujeito, ou se ele é coisificado. Eis aí um belo desafio de reflexão para uma nova proposta curricular. Esta é a encruzilhada em que nos encontramos.
Os professores devem, sim, se mobilizar para terem outros olhares e outras ações, e sobre estes novos olhares atuar de forma respeitosa, com procedimentos pedagógicos atuais, modernos, com ações instigantes, sem decorebas e sem valores rígidos que caracterizem ou reforcem o preconceito e a discriminação, ou ainda com visões reducionistas.
Um ensino com valorização e pertinência que atenda a todas as manifestações do saber, inclusive as culturais, religiosas e ideológicas, onde todos possam ser reconhecidos e valorizados.
Os professores devem ser desassossegados e desassossegar. Todas as formas de expressões devem igualmente ser consideradas por toda a comunidade e isto expresso no currículo e nas ações cotidianas deste fazer o currículo.
Do teatro, das manifestações corporais, esportivas e culturais, dos diversos conhecimentos teóricos aos práticos devem ter seu lugar, entretanto, podemos abrir mão do sonho na e da educação. Quem respeita, ouve, trata com gentileza, admite equívocos, valoriza acertos, se compromete, cumpre com compromissos e se compreende humanamente em todas as suas esferas como professores, alunos, pais, orientação e direção.
Neste momento estaremos na direção de uma saída da encruzilhada em que estamos, encontrando novos caminhos que destruam e superem os obstáculos, e desta forma vivermos o sonho proposto por Paulo Freire, citado por Sandra Corazza, em que “dependemos do sonho, mas também da autenticidade que depende de lealdade de quem sonha as condições históricas, naturais aos níveis do desenvolvimento tecnológico, científico, do contexto do sonhador”. 

Autor: Athos Lucas de Souza Filho-
professor de Educação Física
Fonte: consumidorrs

30% da população mundial padecem de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, segundo a OMS

A dor afeta aspectos importantes do cotidiano dos que dela sofrem. Limitações de atividades, problemas do sono e dificuldades de relacionamento social e familiar são bons exemplos



A Dor Orofacial Crônica é um dos temas mais debatidos pela ciência na atualidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que a incidência de dor crônica no mundo afete cerca de 30% da população, a maioria mulheres. No Brasil, estima-se que 50 milhões de pessoas sintam este tipo de dor. Em algum momento na vida, 15 a 25% das pessoas sofrerão de dor crônica e, em indivíduos acima de 65 anos, este percentual aumenta para 50%. Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, o sexo feminino sente mais dor e tem maior risco de experimentar inúmeras condições dolorosas. Assim, são mais comuns em mulheres dores no pescoço e ombros, no abdômen, cefaléias tipo tensão, enxaqueca após a puberdade, distúrbios da Articulação Temporomandibular (ATM) entre outras.
Uma das grandes novidades de estudos atuais é a sinalização, pela primeira vez, que a testosterona protege o sexo masculino em relação à manifestação da dor da ATM. Visto que já se tinha o conhecimento de que no sexo masculino o risco de manifestação desse tipo de dor é menor. O trabalho foi publicado na revista internacional The Journal of Pain. Onde também é observada uma diferença nos mecanismos biológicos da dor da ATM com relação às outras partes do corpo. Isso tem uma influência direta no tipo de medicamento usado para o controle da dor na ATM e no controle de outras dores do corpo.
 
“Num espectro mais amplo a dor afeta aspectos importantes do cotidiano dos que dela sofrem. Limitações de atividades, problemas do sono e dificuldades de relacionamento social e familiar são bons exemplos”, destaca a Presidente da Sociedade Brasileira de Correções Odonto-Maxilares – SOBRACOM, Rita Schmitt Caccia.
 
No Brasil, além de cursos de pós-graduação na área de Disfunção Teporomandibular – DTM – e de Dor Orofacial – DOF -, há grupos de profissionais envolvidos em estudo e pesquisa de abordagens menos evasivas nos tratamentos, visando benefícios e soluções para os pacientes, com o objetivo de devolver a qualidade de vida para estes pacientes.
 
A Sobracom, instituição reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia com Portaria CFO-01 de 24/03/1986 e que mantém parcerias com UNICSUL – SP e CEPRENO – SP com Marquette University, Wisconsin/ USA, oferece curso de Pós-Graduação em DTM-DOF e coloca a disposição dos profissionais, especialização. 
 
Mais uma vez a SOBRACOM sai à frente com o 1º Centro de Terapia da Dor Orofacial propondo acompanhamento self-care. “O nosso tratamento é diferenciado, pois desde os critérios de diagnóstico até a terapêutica, que inclui também a laserterapia, tudo é controlado por profissionais graduados e pós-graduados, dando ênfase à abordagem com dispositivos ortopédicos funcionais” salienta a Presidente da Sobracom, Rita Schmitt Caccia.
 
A educação para a saúde é fundamental para auxiliar o paciente na compreensão do significado de uma condição crônica de saúde e a necessidade de uma reeducação em seus hábitos de vida. O processo ensino-aprendizagem exige envolvimento tanto do profissional que ensina como do paciente que aprende, para que entenda o tratamento aplicado ao seu caso e o autocuidado necessário para que o mesmo tenha resultados benéficos. “O resultado do tratamento depende do conhecimento da pesquisa e os achados clínicos são, por sua vez, inspiração para novas pesquisas. Estes ciclos entrelaçados fazem à diferença promovendo o aperfeiçoamento na conquista de uma vida saudável”, destaca a Presidente da Sobracom.
Apêndice:
 
A área de atuação da especialidade
 
Disfunções temporomandibulares são problemas que afetam o sistema mastigatório e constituem um subgrupo das desordens de dores orofaciais. Os pacientes costumam se queixar de dores ao redor do ouvido, da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos da mastigação, da face, da cabeça e do pescoço, com frequência e intensidade variáveis. Estalidos e crepitação na ATM, incapacidade de abrir a boca e dificuldade na mastigação caracterizam essa disfunção.
 
Sobracom: Construindo uma referência em Odontologia
 
A Sociedade Brasileira de Correções Odonto-Maxilares – SOBRACOM – tem 34 anos de existência e uma história construída com denodo e altruísmo.
 
Fundada em 13 de junho de 1975, reza que a mesma, segundo seu Estatuto Social, “é uma pessoa jurídica de direito privado, de caráter científico e educacional, de duração indeterminada, composta de número ilimitado de sócios, exclusivamente Cirurgiões – Dentistas, que exerçam a Ortopedia Funcional dos Maxilares ou Ortodontia, e outras especialidades afins reconhecidas pelo Conselho Federal de odontologia, e que se dedicam ao estudo científico da evolução tecnológica dessas especialidades”. A SOBRACOM é, pois, uma entidade de âmbito nacional e de fins não econômicos, registrada no Conselho Federal de Odontologia, conforme Portaria CFO-01, de 24 de março de 1986.
 
A SOBRACOM tem no seu quadro social cirurgiões dentistas de diversas especialidades, contando em seus quadros com 130 Especialistas praticantes da Ortopedia Funcional dos Maxilares, sendo esta um dos embasamentos que também originaram sua fundação, quando a especialidade ainda não era reconhecida, e que tem nas “correções odonto-maxilares” sua inter-relação com áreas afins da odontologia ou não.
 
A Sobracom é reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia com Portaria CFO-01 de 24/03/1986 e mantém parcerias com a Universidade Cruzeiro do Sul de São Paulo - UNICSUL/SP - e Centro de Pós-Graduação e Pesquisa de São Paulo –CEPRENO/SP – com Marquette University, Wisconsin/ USA.


Fonte: consumidorrs

Estudo derruba o mito da aspirina como prevenção

Nova pesquisa diz que uso de medicamento deve ser mais criterioso



Muitas pessoas tomam um comprimido de aspirina diariamente - ou eventualmente - acreditando que assim estão se prevenindo de doenças cardíacas, como enfartes e derrames.
Porém, o uso deste medicamento por pessoas que não apresentam sintomas claros de doenças cardiovasculares deveria ser evitado. É o que recomendam pesquisadores britânicos, com base em estudo publicado na revista médica Drugs and Therapeutics Bulletin.
A pesquisa sustenta que a aspirina pode causar sangramentos internos sérios e não previne mortes por doenças cardiovasculares em pacientes sem indicação médica, de acordo com reportagem da BBC. A Drugs and Therapeutics Bulletiné uma publicação britânica independente que avalia e faz recomendações sobre tratamentos a profissionais de saúde. O estudo recomenda que médicos reavaliem o assunto e revejam a prescrição da aspirina como preventivo para problemas cardiovasculares.
Indicações Doses de aspirina costumam ser recomendadas a pacientes que tiveram ataques cardíacos e derrames para prevenir mais ataques.
Esta abordagem, segundo o estudo citado pela BBC, teria benefícios confirmados. Porém, estimase que milhares de pessoas estejam tomando a aspirina como medida preventiva mesmo sem apresentar qualquer sintoma de problemas cardíacos. E, o pior, sem orientação médica.
Entre 2005 e 2008, foram publicadas na Grã-Bretanha recomendações sugerindo que a aspirina devesse ser receitada a pacientes que não apresentavam sintomas de doença cardiovascular. Mas seriam pessoas com mais de 50 anos sofrendo de diabetes do tipo 2 e pressão alta, segundo a BBC.
Porém, de acordo com o estudo, uma análise recente de seis experimentos envolvendo um total de 95 mil pacientes publicada na revista científica Lancet não apoia o uso rotineiro de aspirina nesses pacientes por causa do risco de sangramentos gastrointestinais e pelo impacto mínimo que a droga tem na diminuição do número de mortes.
O presidente do Royal College of General Practitioners, entidade que representa os médicos britânicos, disse que a entidade vai endossar as novas recomendações. É o que diz uma representante da entidade beneficente britânica British Heart Foundation, June Davison: - Aconselhamos às pessoas que não tomem aspirina diariamente, a não ser que chequem com o médico.
A melhor maneira de reduzir o seu risco de desenvolver doenças cardíacas é evitar o fumo, seguir uma dieta pobre em gorduras saturadas e rica em frutas e legumes e fazer atividades físicas regularmente.

Fonte: sis.saúde

Vinho tinto pode melhorar a saúde sexual das mulheres, indica pesquisa

Os pesquisadores avaliaram se existiria uma ligação entre a ingestão diária de vinho tinto e a função sexual



A ingestão regular moderada de vinho tinto pode estar associada à melhora de diversos aspectos da sexualidade feminina, segundo estudo italiano publicado no Journal of Sexual Medicine. Avaliando 798 mulheres com idades entre 18 e 50 anos, os pesquisadores notaram que o consumo da bebida estava associado a uma maior pontuação em um índice de função sexual feminina para o desejo sexual, melhor lubrificação e função sexual global.
Os pesquisadores avaliaram se existiria uma ligação entre a ingestão diária de vinho tinto e a função sexual em uma amostra de mulheres italianas sem queixa de distúrbios sexuais, que foram dividas em três grupos: ingestão diária moderada de vinho tinto (uma a duas taças); abstêmias; e ingestão diária de mais de duas taças de vinho tinto e/ou outras bebidas alcoólicas, bem como aquelas que relataram beberem ocasionalmente. Todas as participantes preencheram o questionário Índice de Função Sexual Feminina (Female Sexual Function Index - FSFI) e foram solicitadas a relatar o tipo e a quantidade de bebida alcoólica ingerida.
O grupo de consumo moderado teve maior pontuação total (p=0,001), bem como maior pontuação nos critérios de desejo e lubrificação (p=0,001) no FSFI do que as participantes do segundo e do terceiro grupo. Não foram observadas diferenças entre os grupos com relação à prática de atividade sexual, satisfação, dor e orgasmo. A análise univariada mostrou uma correlação significativa entre a idade, consumo de álcool (p=0,009) e uma melhor pontuação no questionário. E, na análise multivariada, o consumo de álcool foi o parâmetro prognóstico independente (p=0,002) para predizer uma melhor pontuação no questionário.
Baseados nos resultados, os pesquisadores concluíram que, "tomando-se todos os cuidados de interpretação, pode-se sugerir que existe uma relação potencial entre o consumo de vinho tinto e a sexualidade feminina".

Fonte: sis.saúde