domingo, 4 de julho de 2010

Relaxar é mais eficaz que dieta para emagrecer, sugere estudo

Relaxar pode ser uma forma mais eficaz de perder peso do que fazer dieta, sugeriu um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia

A pesquisa acompanhou por dois anos o progresso de 225 mulheres com o peso acima da média e obesas que, divididas em três grupos, participaram de programas diferentes que incluíam meditação e visualização positiva; exercício físico e nutrição e folhetos com informações nutricionais.

Cada programa tinha a duração de dez semanas. O primeiro grupo foi o que teve mais sucesso na perda de peso - uma média de 2,5 quilos.

"Nós descobrimos que a intervenção mais bem sucedida envolveu o intenso treinamento em técnicas de relaxamento ao mesmo tempo em que equipamos as mulheres para reconhecerem e evitarem estresse que leva (uma pessoa) a comer", disse a co-autora da pesquisa, Caroline Horwath, do Departamento de Nutrição Humana.

Longo prazo

Horwath disse que o fato de os programas "terem sucesso em impedir o aumento do peso por 12 meses é um resultado muito positivo".

A pesquisa mostrou que a abordagem dietética tradicional de restringir tanto calorias quanto tipos de alimento traz poucos resultados em se conseguir a perda de peso no longo prazo, afirmou Horwath.

"Dentro de cinco anos, várias pessoas em dieta recuperaram o peso que perderam e acabam mais pesadas do que quando começaram. Elas também tendem a desenvolver atitudes muito insalubres em relação a comida e perdem sua habilidade natural para reconhecer quando estão com fome ou saciadas."

A abordagem sem dieta se concentra em melhorar o estilo de vida para reforçar a saúde independentemente da perda de peso, disse a pesquisadora.

"Todos os três tipos de intervenção no estudo encorajaram mulheres a se libertarem de dietas crônicas e a fazerem mudanças sustentáveis no seu estilo de vida. Isto incluiu prestar atenção na sensação de fome e saciedade, ao invés de se concentrar na perda de peso."

"Nós fornecemos ferramentas para ajudá-las a lidar com pensamentos, emoções e atitudes para encorajá-las a recuperar o prazer de comer como uma atividade natural ligada à fome ao invés de ao estresse."

O programa, adaptado de um desenvolvido pelo Harvard Mind-Body Medical Institute, mostrou uma melhoria significativa na redução de sintomas psicológicos como ansiedade e depressão e sintomas médicos como dor, fadiga e insônia, concluiu Horwath.

O estudo foi divulgado no American Journal of Health Promotion.

Fonte: sis.saúde

Falta de desejo sexual na mulher está associada a um maior nível de estresse

Os resultados foram apresentados no encontro anual da Sociedade Internacional para o Estudo da Saúde Sexual da Mulher

Novos dados de um amplo estudo europeu mostraram que mulheres com baixo desejo sexual afirmaram ter mais emoções negativas, como insatisfação com suas vidas sexuais, sentirem-se culpadas por terem dificuldades com o sexo e com altos níveis de estresse por conta desses problemas.

Os resultados, apresentados no encontro anual da Sociedade Internacional para o Estudo da Saúde Sexual da Mulher, foram baseados no Desire® (sigla em inglês para “Desejo e seus Efeitos na Sexualidade Feminina Incluindo Relacionamentos”), estudo que utilizou uma série de questionários e entrevistas conduzidas com mais de 65 mil mulheres em cinco países europeus. Entre as entrevistadas, aproximadamente 5 mil foram identificadas com baixa de libido e estresse associado à condição.

Aproximadamente 1 em cada 10 mulheres sofre do chamado Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) uma condição normalmente pouco diagnosticada, sem relações com uso de medicamentos nem com condições clínicas, e que pode influenciar negativamente nas relações com parceiros e cônjuges.

“Muitas das mulheres que sofrem com TDSH sentem muita culpa e sentimentos relacionados com confusão mental”, diz Sheryl Kingsberg, pesquisadora da Universidade de Case Western Reserve, nos EUA. “Elas também reportam grande sentimento de distância dos parceiros. O impacto da TDSH é significativo e o estudo apresentado proporciona uma maior compreensão do problema, somando os dados relativos ao estresse sentido por essas mulheres.”


Fonte:sis.saúde

Sofre de insônia?

Faça um relaxamento para pegar no sono

Você sabia que dormir “simplesmente”, como se estivesse “apagando a luz” faz você perder um valioso tempo!

Vou explicar isso um pouco melhor... Entrar no sono sem se preparar para ele é perder uma valiosa oportunidade para “dar uma mãozinha” a todos os processos de recuperação e de cura que o corpo instala durante o período de “perda de consciência”. Quando a consciência de vigília está desativada, toda essa energia pode ser canalizada para os processos de recuperação e de reajustes, em todos os níveis, tanto físicos como mentais.

Nós sabemos hoje, por exemplo, que as fases de sono profundo são indispensáveis para organizar o processo de memorização. Quem não dorme, enlouquece. É indispensável aprender a relaxar!

Portanto...

Relaxe!

É indispensável relaxar no mínimo uma vez no decorrer do dia, mas melhor ainda seria entrar no sono relaxado e disposto a se fazer bem. Como?

Siga sistematicamente as diferentes etapas que vou descrever e memorize, para ser capaz de reproduzir esse processo de maneira relaxada.

1. Deite no seu tapete – de preferência evite a cama, pois é mole demais.

2. Separe as pernas de maneira a sentir que a bacia está se “esparramando” no chão;

3. Abra os braços com um ângulo confortável, suficiente para sentir que os ombros ficam pesados, mantendo as palmas das mãos para baixo, em contato com o chão;

4. Feche os olhos.

Primeiro passo: lucidez

Tenha consciência do peso dos membros inferiores e superiores e avalie esse peso. Imagine que a perna esquerda esteja sendo suspendida por uma corda e levante-a 10 cm acima do solo – Por favor, apenas 10 cm. Faça pequenos movimentos alternados de baixo para cima, de cima para baixo. São apenas alguns movimentos, apenas o suficiente para sentir e tomar consciência da tensão daquele membro e depois relaxar. Depois "corte a corda", deixe a perna cair por seu próprio peso e abandone sua perna à força da gravidade.

Proceda da mesma maneira para a outra perna. Avalie o peso, deixe cair e abandone sua perna à força da gravidade.
Estenda o seu braço direito a uns 10 cm do solo, faça pequenos movimentos alternados, avalie o peso, abandone e entregue o braço à força da gravidade.

Levante somente o antebraço direito mantendo o cotovelo apoiado no chão e avalie o peso. Estenda a mão direta, e faça com que ela fique mole, como se fosse a patinha de um cachorro. Abandone o antebraço e a mão à força da gravidade.

Repita o mesmo processo com o braço esquerdo, etapa por etapa.

Agora levante os dois braços, um pouquinho só, como se fossem “parêntesis”, e abandone novamente os braços ao chão.

Apóie os ombros e as palmas das mãos no chão, tire os dois cotovelos do chão. Avalie o peso dos braços e abandone-os à força da gravidade.

Apóie-se nos cotovelos e na cabeça para tirar os ombros do chão, avalie o peso dos ombros e abandone-o à força da gravidade.

Sinta o contato do corpo com o chão: os calcanhares, as nádegas, os ombros, a cabeça, os cotovelos, as mãos... Avalie a densidade do seu corpo, se ele se tornou pesado? Isso quer dizer: relaxado.

A partir de agora se mantenha na imobilidade total!

Segundo passo: tranquilidade

Foque sua atenção nas tensões e leve-as para dentro dos membros, atraia-as para o coração e proceda da seguinte maneira:
Começando pela perna direita, tome consciência das pontinhas das unhas, das falanges, da parte de dentro do pé, do calcanhar, do tornozelo, da panturrilha ('batata' da perna), do joelho, da coxa e leve todas essas sensações em direção ao seu coração.

Focalize sua atenção no coração, imagine que as batidas do coração estejam apagando todas as sensações, todas as tensões da perna e depois, esqueça que esta perna existe.

Faça o mesmo procedimento para a outra perna, se conscientize da outra perna: unhas, falanges, interior do pé, calcanhar, tornozelo, panturrilha, joelho, coxa.

Mande as sensações e tensões para o espaço do coração. Focalize sua atenção nas batidas do coração, imaginando que ele esteja apagando cada sensação e depois, também esqueça essa perna.

Contraia a nádega direta, e solte. Contraia a nádega esquerda, e solte.

Gire sua atenção ao redor da bacia. Solte a musculatura, principalmente no nível da região lombar, amoleça a região abdominal, solte o ventre e deixe os órgãos internos “caírem” sobre sua coluna vertebral, solte a região do plexo solar (entre a boca do estômago e o umbigo)

Gire sua atenção em torno da caixa torácica, solte o peito, as costas e circule sua consciência dentro do braço direto. Como você fez para as pernas:

Começando pelas unhas, falanges, parte interna das mãos, punho, antebraço, cotovelo, o braço inteiro.

Leve as sensações e tensões para a região do coração, sinta as batidas do coração e imagine que o coração apaga todas as tensões enquanto você esquece do seu braço.

Agora fica até difícil localizar os seus membros no tapete. Isso é realidade, os membros ficam tão relaxados que não os sentimos mais!

Agora, solte os ombros, coloque um pouquinho mais o queixo para dentro, em direção ao peito, alongue a nuca no chão, contraia a musculatura do seu rosto e solte, franza a testa e solte. Libere o maxilar, deixe um espaço entre os dentes de cima e os dentes de baixo. Deixe a boca mole, solte os lábios e deixe-os ligeiramente entreabertos.

Deixe a língua solta dentro da boca, relaxe o nariz (trata-se de deixar os orificios - as abas das narinas - relaxar e abrir-se um pouco mais. Assim entra um pouco mais de ar; dizem 10% a mais); solte a região debaixo dos olhos, as maçãs do rosto, as pálpebras, os cílios, a testa, o couro cabeludo, as orelhas, as têmporas...
E fique na imobilidade total.

Terceiro passo: serenidade – relaxamento mental

Imagine o formato do seu crânio, sua espessura, sua dureza, em contraste com a matéria mole e elástica dos hemisférios do cérebro, banhados por sangue novo.
Compare sua tela mental a um palco de teatro no qual se deslocam personagens. Neste momento esses personagens são os seus pensamentos!
Comande para que esses personagens/pensamentos se afastem e se retirem do palco. Você quer uma imagem só: da tranquilidade.

Instale esse pensamento e afaste todas as outras imagens que poderiam se aproximar do palco.

Você é a tranquilidade e a partir desse momento, você não faz mais nada. Você simplesmente é. Como um espectador, disponível, transparente, porém sempre pronto e alerta.

Gradativamente, você desce no fundo de você mesmo, ouvindo o som interno da sua respiração, sentindo a maciez do seu ventre.

Deixe o fluxo e o refluxo acontecerem, liberando livremente cada parte do seu corpo das tensões. Seu corpo está respirando como ondas no mar e o vai e vem da respiração é libertador. Você é a tranquilidade, a clareza, a paz, a plenitude: a tranquilidade.

Voltar

Gradativamente o corpo volta à mobilidade. Sinta a vida em cada articulação, sinta a vida animando os dedos e as mãos. Abra os olhos devagar, deixando entrar um pouquinho de luz de cada vez. Avalie o milagre da simetria do seu corpo e como os membros estão impregnando de vida. Começa a mexer os cotovelos e joelhos, os membros, role a bacia no chão, para direta, para esquerda. Estique pernas e braços, alongue as pernas, alongue a nuca.
Alongue os braços atrás da cabeça, boceje. Coloque os braços novamente ao longo do corpo.

Sair do estado de relaxamento

Dobre e levante os joelhos. Coloque as plantas do pé no chão, afaste os joelhos e os pés, leve as mãos entre os joelhos esvaziando os pulmões, alongando a musculatura do pescoço para levantar a cabeça e os ombros. Não arqueie a região lombar, porém esvazie lentamente o ar dos pulmões, deixando sobrar ainda um pouco.

Volte novamente para o chão, alongue as pernas, relaxe o abdome, deixe o corpo suspirar, respire gostosamente... E levante suavemente.

Use este relaxamento, se for possível, uma vez ao dia e de maneira sistemática, antes de dormir para encorajar e acelerar os processos de recuperação e para, conscientemente, preparar cada parte do corpo a receber o equilíbrio necessário a nossa saúde cotidiana.

Acorde para o relaxamento, assim você precisará de menos horas de sono e ainda terá um sono muito mais reparador!

Fonte: sis.saúde

Retinoblastoma

Incidência da doença no Brasil é maior do que em países desenvolvidos

A edição de fevereiro da revista científica Internacional Journal of Cancer trouxe um artigo dos profissionais do INCA, Instituto Nacional do Câncer, intitulado Cancer incidence among children and adolescents in Brazil: first report of 14 population-based cancer registries. A publicação revela que a incidência de retinoblastoma no Brasil é o dobro da registrada nos Estados Unidos e na Europa. Enquanto algumas cidades brasileiras registram entre 21,5 e 27 casos desse câncer, por milhão, nos EUA, esse valor varia entre 10 e 12 casos, por milhão. Segundo os pesquisadores do INCA, o estudo brasileiro na área será ampliado. O próximo passo será tentar descobrir os motivos que expliquem essa diferença, como fatores ambientais, alimentares ou genéticos.

“O retinoblastoma é um tumor ocular originário das células da retina. É o mais comum tumor ocular na infância e pode ter caráter hereditário, o que ocorre em 10% dos casos. A doença pode acometer apenas um ou os dois olhos. Este tipo de câncer é bastante agressivo, pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central, sendo, nestes casos, fatal. O retinoblastoma pode também determinar metástases. Por todos estes motivos, a doença pode e deve ser diagnosticada, o quanto antes”, defende o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Como diagnosticar a doença?

O retinoblastoma pode estar presente já no nascimento e, geralmente, acomete crianças na fase pré-verbal, até os dois anos e meio de idade, por isso é fundamental que pais e pediatras estejam atentos para qualquer sintoma da doença. “Quando diagnosticado em tempo, o retinoblastoma é curável e a visão da criança pode ser preservada. Quanto mais tardiamente for detectado, menores as chances de um resultado favorável”, observa Sérgio Pimentel, que também integra o corpo clínico do IMO.

O principal sintoma a ser observado, segundo o médico, é a baixa visão que, quando ocorre nos dois olhos, pode ser percebida pelos pais. “O retinoblastoma também se manifesta através de um brilho branco semelhante ao do olho do gato (leucocoria), quando a pupila é submetida à luz artificial. Esta observação geralmente é feita pelos familiares. A criança com retinoblastoma pode ainda apresentar estrabismo e aparência anormal do olho”, explica.

Fotos com flash podem denunciar a doença, quando os olhos não refletem a cor vermelha em um dos olhos ou em ambos. “Mas é importante dizer que nem todos os casos de ausência de reflexo vermelho ocorrem devido à presença de retinoblastoma. A catarata congênita e o glaucoma congênito também provocam um reflexo branco através da pupila”, afirma Sérgio Pimentel.

O Teste do Reflexo Vermelho, o famoso Teste do Olhinho, realizado pelos pediatras nos primeiros dias de vida da criança, é um dos exames que pode diagnosticar a doença precocemente. “Como o teste só é obrigatório em alguns estados brasileiros, os pais têm papel fundamental na percepção de qualquer anormalidade na visão do bebê. Em caso de suspeita de presença da doença, o primeiro passo é encaminhar a criança ao oftalmologista com a máxima urgência. O diagnóstico é confirmado por meio de outros exames: fundo de olho, ultrassonografia ocular e tomografia computadorizada”, informa o oftalmologista.

Opções terapêuticas

O tratamento do retinoblastoma permite, em muitos casos, controlar a doença e conservar o globo ocular e a visão. O tipo de tratamento adotado depende do estado de evolução da doença:

· Tumores pequenos: podem ser tratados por laser;

· Tumores médios: podem ser tratados por quimioterapia, braquiterapia e laser;

· Tumores grandes: podem ser tratados pela enucleação. “Em caso de metástase, a quimioterapia e a radioterapia podem fazer parte do tratamento. Nos casos de enucleação, há a possibilidade de implante de prótese ocular, mediante avaliação do oftalmologista. As próteses oculares não reabilitam a visão da criança, asseguram apenas a correção estética”, explica Sérgio Pimentel.

CONTATO:

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Fonte: sis.saúde

Quando o cirurgião plástico diz NÃO!

Quando o cirurgião plástico diz NÃO! Qual é o limite na busca pela beleza

A semana de moda acabou, mas um espanto recorrente ilustra a atual edição do evento: as modelos estão cada vez mais magras. E esse fato levanta um tema pouco trabalhado, principalmente na área da saúde. A vaidade pode ser tanto uma aliada da auto-estima quanto um veneno. Tudo depende de como se lida com ela. Quando ultrapassa o limite do bom senso, o excesso de preocupação com a aparência pode se transformar numa doença psiquiátrica com a qual especialistas começam a se alarmar — a disformia corporal.

Estudos mostram que 7% dos pacientes que procuram tratamentos cirurgias plásticas apresentam a síndrome. O astro Michael Jackson e a cantora Cher são citados por especialistas como ícones do exagero e possíveis dismórficos. “A dismorfia corporal é uma das doenças ligadas ao físico que se difundiram nos últimos anos. A mais conhecida é a anorexia, que leva meninas e mulheres a não comer pelo pânico de engordar. Menos neuróticos com a balança, os homens são vítimas da vigorexia, que faz os sarados e musculosos se achar fracotes. Já a disformia corporal atinge homens e mulheres na mesma proporção”, explica o cirurgião plástico Wagner Montenegro.

Acreditar que pequenos defeitos, como uma pinta no rosto ou uma pequena cicatriz, são monstruosos é uma das características do problema. Passar mais de uma hora por dia na frente do espelho também indica algo errado. Mais grave ainda são aqueles que têm a feiúra imaginária. Não há nada perceptível, mas o doente jura que sim, que todos olham para sua deformidade. Ele se submete a todo tipo de tratamento dermatológico, estético e cirurgias plásticas mesmo sem precisar. “É uma situação que piora muito a quantidade de vida”, destaca Montenegro. “A ansiedade se torna depressão e acaba gerando um isolamento”, explica.

A patologia não é nova. Vem sendo diagnosticada desde 1987 e foi descrita pela primeira vez em meio século. O distúrbio, porém, evoluiu. Hoje, os médicos sabem que, se não tratado, o paciente pode chegar ao suicídio. A doença é uma variação do Transtorno Obsessivo Compulsivo. “Quem tem um amigo ou familiar com traços da síndrome não deve encarar como futilidade ou uma idéia delirante. Muitos sentem vergonha e não sabem como pedir ajuda”, alerta Wagner.

Para os especialistas, parte da culpa de doenças como a disformia corporal, a anorexia e a vigorexia é da sociedade, que vende corpos perfeitos com ideal de beleza. “Assim, o paciente se torna um eterno insatisfeito. Quer mudar toda hora alguma coisa. Se o médico não faz, ele procura outros, até encontrar um que tope”, diz o cirurgião plástico.

Nos Estados Unidos, país recordista de cirurgias plásticas e tratamentos estéticos, o problema vem sendo encarado com seriedade. No Brasil, segundo no ranking mundial de plásticas, “É preciso ficar alerta para evitar que uma pessoa muito vaidosa caia na armadilha da vaidade extrema. Existe um limite entre se gostar e ultrapassar o saudável”, explica Wagner.

Vivemos em um mundo onde manter uma boa aparência é fundamental. Plásticas, tratamentos, exercícios, remédios, adereços e roupas da moda são alguns dos artifícios utilizados para quem quer fica bonita, mas afinal, como detectar um exagero.

“Sentir-se bem consigo mesmo, amenizando os sinais do tempo, corrigindo alguma imperfeição, aumentando ou diminuindo as formas corporais, é um direito saudável e deve ser perseguido. Os tratamentos estéticos e as técnicas da moderna cirurgia plástica estão aí para serem usados de forma responsável. E a responsabilidade, é bom que se diga, não é de quem as procura, mas sim daqueles que as vendem. Todo cuidado é pouco na escolha daquele que vai opinar e realizar qualquer tipo de procedimento cirúrgico”, explica Wagner.

Muitos cirurgiões plásticos atribuem à mídia e à massificação dos padrões de beleza essa necessidade de a mulher tentar se transformar. Nas passarelas e nas revistas, nunca vemos pessoas envelhecidas e com o corpo cheinho. Isso mexe com a cabeça feminina e move a busca por se assemelhar aos padrões.

Além disso, com tantas novidades na área da estética surgindo a todo momento, as mulheres querem tudo ao mesmo tempo e acabam ultrapassando os limites. "A busca de um ideal estético ilusório atingiu tal exagero que qualquer pneuzinho ou pé-de-galinha já é motivo para uma corrida, até irresponsável, a uma mesa de cirurgia", completa o cirurgião Montenegro.

Veja o que o excesso de algumas intervenções pode provocar:

â– Toxina botulínica: Muita gente acha que quanto mais, melhor - e mais tempo durará o efeito. Isto é um engano: independentemente da quantidade, o resultado durará de quatro a seis meses. O excesso pode tirar toda a expressão facial, o que dá a impressão de um rosto "congelado".
â– Preenchimento facial: Passar da conta pode deixar os lábios desproporcionais, o rosto com cara de boneca e a pele esticada como bexiga, quando aplicados nos sulcos faciais.

â– Rinoplastia: Quando o nariz operado acaba chamando muita atenção e não está em harmonia com o rosto. Muito arrebitado a ponto de ser possível enxergar as narinas, por exemplo, não é adequado.

â– Lifting: Puxar demais a pele pode deformar o canto da boca. Uma comparação comum é o personagem Coringa, do Batman.

â– Elevar as sobrancelhas: Há o risco de criar uma expressão permanente de assustada.

Serviço:

Clínica Montenegro

Tel: (11) 5539-1811

www.plasticamontenegro.com.br

Fonte: sis.saúde

Evitar a Gripe A está em suas mãos

Evitar a Gripe A está em suas mãos

Paraná Clínicas lança campanha de prevenção ao vírus H1N1

As altas temperaturas do verão não eximem dos cuidados com algumas doenças que aparecem geralmente no inverno. Principalmente em relação à Gripe A, doença respiratória aguda, causada pelo vírus A (H1N1). Por isso, a Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais lança, nesta semana, uma campanha preventiva para colaboradores e clientes que frequentam as instalações da empresa.

A Campanha “Evitar a Gripe A está em suas mãos” conta com diversos materiais informativos e é divide em três etapas. A primeira, que começa agora, tem como objetivo incentivar a conscientização da importância de pequenas atitudes que podem ajudar a prevenir diversas doenças, inclusive a gripe A.

“Preparamos um material com diversas dicas que podem ser incorporadas ao cotidiano das pessoas, como lavar bem as mãos com água e sabão frequentemente. Afinal, o subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Nestes casos, as mãos são grandes aliadas para a transmissão”, explica o gerente médico da Paraná Clínicas, dr. Heitor Lagos, clínico geral.

Outras ações também são descritas no material, como manter os ambientes sempre ventilados e evitar tocar os olhos, nariz ou boca após colocar as mãos em contato com qualquer superfície. “O uso do álcool gel após lavar as mãos é uma medida que reduz a transmissão não somente da gripe A, mas de outras doenças comuns no verão, como diarréias”, completa Lagos.

Os materiais da campanha, como adesivo e cartazes, estão fixados em locais estratégicos dos Centros Integrados de Medicina da Paraná Clínicas. Já as informações eletrônicas são enviadas por e-mail pelo departamento de Marketing da empresa.


Fonte: sis.saúde

sábado, 3 de julho de 2010

Acidentes domésticos

Crianças precisam de atenção redobrada

No início, ainda bebês, elas ficam quase todo o tempo no colo, o que facilita o controle dos pais. Mas logo que começam a engatinhar e andar, as crianças precisam de atenção redobrada. Isso porque um ambiente doméstico pode ser perigoso para os pequenos, que não têm muito controle sobre seus movimentos e equilíbrio. Maria Amparo Gomez Descalzo, pediatra do Hospital Santa Catarina, indica os acidentes domésticos mais comuns com crianças e que levam os pais ao pronto-socorro (PS).

Quanto menor a criança, mais acidentes podem acontecer dentro de casa. Isso porque elas estão em movimento, mas ainda não controlam sua força física nem têm muito equilíbrio. E os pais têm de prestar muita atenção, pois apesar de saberem que algo pode ser perigoso, elas não têm o discernimento para entender a extensão do perigo e são naturalmente muito curiosas”, explica a especialista.

Maria Amparo diz que os acidentes mais comuns nessa fase são as quedas, seja de pequenas alturas – de cima de cadeiras ou tropeções em desníveis dentro de casa – ou de alturas mais perigosas, como um lance de escada, por exemplo. “E o corpo delas ainda está em formação, a cabeça ainda é o membro mais pesado em relação ao resto do corpo, e normalmente elas acabam batendo em quinas – por falta de controle e reflexo para desviar – ou então, quando caem, o primeiro membro a atingir o chão é a cabeça.”

Isso deixa os pais apreensivos, pois bater a cabeça é algo potencialmente perigoso. O medo é que uma queda ou uma batida possa gerar uma concussão ou um traumatismo craniano. “É o que mais vemos no PS. Mas nem sempre é algo grave: pode gerar apenas um ‘galo’ e choro. O problema é quando há alguma alteração no comportamento da criança: se ela desmaiar, apresentar quadro de vômito ou sonolência excessiva, aí sim é preciso ficar atento”, explica a pediatra.

Além da queda, outro perigo potencial, mas com crianças um pouco mais velhas, são os objetos puxados de cima de móveis pela casa. As crianças podem ficar curiosas com algo que esteja em cima da mesa da cozinha, por exemplo, e puxar a toalha em sua direção. Caso haja algo pesado, o objeto pode cair e machucá-la. “Já tivemos caso de crianças que se machucaram ao puxarem para si uma televisão de plasma, que é mais ou menos leve, mas que tem vidro em sua composição, o que pode levar a um acidente sério”, exemplifica Maria Amparo.

Esconde-esconde

Outra situação que pode levar a acidentes secundários são as brincadeiras de esconde-esconde em cômodos da casa onde as fechaduras são automáticas (como aquelas de modelo americano) ou onde a abertura se dá apenas de um lado, como as fechaduras de banheiro. “A situação em si não é perigosa, mas caso a criança não consiga abrir por muito tempo, ela pode ficar nervosa e se machucar. Já vimos crianças que se machucaram tentando pular a janela do banheiro para tentar sair do cômodo”, exemplifica a médica.

A cozinha também é outro lugar que deve acender o sinal amarelo nos pais: alimentos e líquidos quentes em panelas, por exemplo, devem ficar fora do alcance dos pequenos. O ideal é que as crianças fiquem longe do percurso dos alimentos enquanto se prepara uma refeição: entre o fogão e a pia, ou entre a cozinha e a mesa de jantar, por exemplo.

Intoxicação e superdosagem

A curiosidade infantil também pode causar acidentes envolvendo produtos químicos ou remédios. Embalagens coloridas e chamativas são uma tentação. “Os pais estão mais atentos, mas ainda são comuns acidentes envolvendo produtos químicos e de limpeza. São acidentes muito graves, pois podem comprometer o trato digestório e, além da dor, podem deixar sequelas para o resto da vida”, alerta Maria Amparo.

Outra tentação para as crianças são os remédios. Afinal, xaropes com sabores diversos são irresistíveis e tomar apenas uma colher deixa as crianças querendo mais. Esses medicamentos são adocicados, com sabores que se assemelham ao de chicletes. Se os pais bobeiam, a criança pode arranjar um jeito de tomar todo o vidro do remédio. A superdosagem pode acarretar problemas diversos.

“E os remédios em forma de pílula devem ser trancados em lugares menos acessíveis. Crianças podem confundi-los com balas. Ou, então, por uma simples questão de querer imitar os pais, elas podem ingerir essas medicações destinadas a adultos”, explica a pediatra.

Esses remédios são fabricados em dosagens muito maiores do que seus similares infantis. É preciso que os pais fiquem atentos e controlem rigorosamente tanto o local onde estão guardados esses remédios, como a quantidade ingerida: caso esteja faltando um frasco ou algumas drágeas, por exemplo, é bom questionar a criança.”

Outras situações, apontadas por Maria Amparo, que podem gerar transtornos para a saúde das crianças ou mesmo levar a situações mais graves são:

• Engolir objetos

Esse tipo de acidente pode acontecer especialmente na fase em que as crianças estão engatinhando. “Isso é bastante comum e todo pai observa: as crianças levam tudo que pegam à boca. Peças de brinquedos e outros objetos sólidos são perigosos, pois podem ficar presos na traqueia”, diz a pediatra, que alerta para que os pais estejam sempre atentos à indicação da faixa etária dos brinquedos que estão acessíveis aos filhos.

• Balas e doces sólidos

Similar aos acidentes envolvendo objetos sólidos, as balas também podem causar acidentes e levar a complicações. “Bala, de preferência, somente as mastigáveis e preferencialmente após os 3 anos de idade”, diz.

• Redes de proteção

Os pais também devem estar atentos não somente em colocar as redes de proteção nas janelas de casa, mas também se os locais de convivência dos filhos – como a casa dos avós ou dos tios – também têm esse tipo de equipamento de segurança. As crianças habituadas a janelas protegidas podem acabar se confundindo e se envolvendo em algum acidente grave.

Piscinas

Um minuto de desatenção de quem cuida da criança e um desastre pode ocorrer: os acidentes em piscinas podem ser extremamente graves. “Mesmo que a imersão na água ocorra por pouco tempo, pode haver diversas complicações para a saúde da criança. Nesses locais, onde há piscina por perto, os pais e cuidadores devem redobrar as atenções”.


Fonte: sis.saúde

Saiba a diferença entre medo e fobia; conheça as sete fobias mais comuns

Segundo o especialista, fobias atingem 10% da população

Há muita confusão quando as pessoas tentam classificar seus medos e fobias. Na roda de amigos, quando um integrante se põe a contar sobre uma experiência sofrida dentro de um elevador, classificando o pânico que sentiu como uma fobia, outros disparam a narrar suas histórias, alegando sofrer do mesmo medo. Afinal, medo ou fobia?

“O medo é uma reação emocional a um perigo real externo, enquanto a fobia é um medo irracional em relação a algo que não apresenta riscos iminentes. Essa reação geralmente é acompanhada de muita ansiedade”, diz o Prof. Dr. psicólogo Luiz Gonzaga Leite.

Ele explica que o medo constitui uma etapa normal do desenvolvimento humano e é inclusive considerado um elemento que protege a vida. Sendo assim, ter medo de passar por um beco escuro no meio da noite, conhecido pela má fama das pessoas que frequentam o lugar, não é fobia. É um medo normal.

“Quando o medo ganha maior proporção e não se justifica, impondo limitações à vida da pessoa, não deve ser desprezado e considerado como apenas mais um medo entre outros.

As fobias atingem 10% da população. Na maioria das vezes, os fóbicos são inteligentes, responsáveis, sensíveis, com certa tendência a ser detalhistas e controladores. O paciente fóbico tenta substituir seu medo ‘sem nome’ da angústia pura e indefinível que sente, por um conteúdo ou uma situação aparentemente lógica”, diz o psicólogo.

As sete fobias mais comuns

Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;

Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows;

Glossofobia: medo de falar em público;

Hipsiofobia: medo de altura;

Amaxofobia: medo de andar de carro;

Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar;

Eritrofobia: medo de sangue.

Fonte: sis.saúde

Entenda por que alterações hormonais influenciam o emocional feminino

Ginecologista tira dúvidas sobre as mudanças repentinas de humor das mulheres

A influência dos hormônios no comportamento humano está longe de se limitar à adolescência, principalmente nas mulheres, que estão mais propícias às flutuações hormonais, durante a fase menstrual e também como parte do processo de envelhecimento, que são responsáveis por oscilações mais suaves ou intensas das emoções - de uma hora para outra, uma mulher pode ir da felicidade absoluta para o mau humor insuportável.

- Todo mês, quando vai chegando a TPM (tensão pré-menstrual), a mulher sente na pele a interferência das alterações hormonais. Nos primeiros 15 dias do ciclo menstrual, o erotismo e a feminilidade ficam mais evidentes. Mas, conforme os dias vão passando, a mulher se torna mais sensível e irritadiça. Essa oscilação de humor acontece devido ao aumento do hormônio progesterona que ocorre na segunda fase do ciclo menstrual, declara a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo, clínica especializada no tratamento da doença.

Para entender mais sobre como os hormônios afetam o emocional feminino, a ginecologista responde as principais dúvidas femininas à respeito, seus principais sintomas e como evitá-los. Leia abaixo.

1) Logo após a primeira menstruação, as mudanças no corpo da mulher podem ocasionar também mudanças comportamentais?
As alterações hormonais que ocorrem após a menarca (primeira menstruação) geram não só as alterações no corpo da mulher como também variações de humor. Estas variações tendem a ocorrer mais na época pré-menstrual, conhecida como TPM, e que acontece em geral pela queda abrupta dos níveis hormonais, de estrógeno e progesterona.

2) A TPM dura necessariamente alguns dias antes da menstruação ou há mulheres que mantém o comportamento difícil durante e até depois do processo? Por quanto tempo?
Em geral, a TPM acontece antes da menstruação e está relacionada à queda abrupta dos níveis hormonais e que serão responsáveis pela menstruação. Não tende a se prolongar após a menstruação.

3) Quais são os sintomas comportamentais da TPM?
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Os mais comuns são a irritabilidade, alteração de humor, depressão, dor nas mamas, aumento do apetite (principalmente relacionado ao consumo de doces), dor de cabeça e inchaço.

4) Existe tratamento para a Síndrome de Tensão Pré-Menstrual?
Há desde tratamentos com vitaminas e fitoterápicos até medicações mais potentes, como antidepressivos. Isto dependerá da gravidade dos sintomas. A psicoterapia também pode ajudar bastante.

5) Quando entra na menopausa, a mulher possui mudanças comportamentais? Elas são definitivas ou transitórias?
As alterações na menopausa são sempre mais intensas. Em geral, são piores nos primeiros anos da menopausa e tendem a se amenizar com o tempo. As principais mudanças são depressão, irritabilidade, calores noturnos, falta de libido, diminuição da lubrificação da pele e da vagina, dores musculares e articulares.

6) Algum outro fator interfere no humor feminino?
Fatores com estresse podem causar picos hormonais incomuns, o que leva a mudança completa do humor feminino.

7) Há como evitar mudanças bruscas no humor feminino? Como?
O ideal é manter uma vida equilibrada e realizar exercícios físicos aeróbicos regulares. Sabe-se que a prática dos exercícios, além de aliviar o estresse, mantém os níveis hormonais mais estáveis, evitando as alterações bruscas de humor.

8) Por que dizem que a mulher é mais imprevisível que o homem? A relação dos hormônios interfere nessa questão?
Totalmente. O homem não apresenta a variação hormonal durante o mês como a mulher.

Fonte: sis.saúde