Fonte: Carolina Ritter
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domingo, 25 de setembro de 2011
Cuide bem de seu intestino
Fonte: Carolina Ritter
Anvisa muda regras para alimentação infantil
As regras alteradas dizem respeito à produção e comercialização de alimentos infantis, em pó ou na forma líquida, feitos à base de leite de vaca e outros animais ou com soja.
As alterações a serem feitas serão na composição nutricional dos produtos, como por exemplo, determinadas vitaminas que terão limite máximo e mínimo.
Desde a última alteração nas normas, feita em 1998, vê-se que há variações sutis na proporção de gordura, proteína e vitamina A nas fórmulas.
Com o objetivo de aproveitar a atualização recente de diretrizes internacionais da nutrição infantil, a Anvisa decidiu criar regras detalhadas para as fórmulas feitas para crianças com necessidades nutricionais específicas.
O prazo para que as empresas se adequem é de 18 meses e os novos produtos já devem atender ao que determinam as portarias publicadas no Diário Oficial da União.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, as normas estabelecidas pela Anvisa são adotadas pelo Departamento de Vigilância Sanitária de Uberaba e, portanto, as novas regras servem também para o município. Por a mudança ser recente, a assessoria alega que ainda não tem maior detalhamento de como será fiscalizada essa modificação. (MS)
Fonte: http://carolinaritterribeiro.blogspot.com/
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Ministério destina mais de R$85 milhões para qualificação de profissionais
Na última quinta-feira, (15), o Ministério da Saúde destinou novos recurso para as ações de qualificação de profissionais que atuam em todos os níveis de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS). Até o final deste ano, o governo federal investirá mais R$ 85 milhões na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, conforme estabelece a Portaria 2.200 , publicada no Diário Oficial da União
Os recursos financeiros são destinados ao atendimento das demandas e prioridades na formação e qualificação da força de trabalho da rede pública, estabelecidas no Pacto pela Saúde – um conjunto de reformas institucionais pactuado entre os três entes que administram e financiam o SUS (União, Estados e Municípios). Eles deverão ser aplicados em ações estabelecidas nos Planos Estaduais de Educação Permanente em Saúde, definidos conjuntamente pelas secretarias estaduais e municipais de saúde.
A medida está voltada para a formação de profissionais de saúde por meio de escolas técnicas e centros de formação do SUS. Os recursos financeiros vão apoiar o desenvolvimento de cursos de graduação e pós-graduação (stricto e latu sensu) em áreas estratégicas para o SUS, com ênfase nas Redes Temáticas de Atenção à Saúde; entre elas, as redes Cegonha, de Atenção às Urgências e de Atenção Psicossocial; a rede de cuidados aos usuários de álcool, crack e outras drogas e o programa de prevenção e qualificação do diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero e da mama.
Os programas de formação e qualificação profissional deverão ser definidos a partir do diagnóstico epidemiológico dos estados, de forma coerente com os programas prioritários do Ministério da Saúde na área de gestão do trabalho e da educação na saúde, como o Profaps (Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde), o Pró-Saúde, o PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde), o Telessaúde (também conhecido como “segunda opinião médica a distância”), o Pró-Residências (Médicas), UNA-SUS (Universidade Aberta do SUS) e o Progesus (Programa de qualificação e estruturação da gestão do trabalho e da educação no SUS).
Prioridades
As ações deverão, ainda, priorizar práticas profissionais e conteúdos relativos às políticas estruturantes do Sistema Único de Saúde. Na educação profissional técnica, os programas de qualificação profissional estarão voltados ao aperfeiçoamento, capacitação e especializações dos trabalhadores de nível fundamental e médio, principalmente nas especialidades de radiologia, citopatologia e hemoterapia, como também em Saúde Bucal, Vigilância em Saúde, Enfermagem e Saúde do Idoso e manutenção de equipamentos. Os recursos financeiros do governo federal apoiarão, ainda, a formação e capacitação de equipes que atuam na Estratégia Saúde da Família; especialmente, agentes comunitários de saúde e agentes de combate as endemias.
Fonte: SIS Saúde
Comissão aprova redução de Cofins para atenção domiciliar à saúde
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, na última quarta-feira (14), proposta que reduz a alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o serviço de atenção domiciliar à saúde. A medida está prevista no Projeto de Lei 90/11, do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG).
O texto aprovado pelo colegiado estende o benefício às empresas operadoras de atendimento domiciliar eletivo e de urgência. A mudança foi proposta pelo relator, Darcísio Perondi (PMDB-RS). Segundo a assessoria do deputado, o dispositivo objetiva não deixar dúvidas de que não apenas os prestadores de serviço, mas também as empresas do setor terão acesso ao benefício.
Alíquotas
Hoje, a alíquota para a empresa de saúde que atende em casa é de 7,6%. A proposta visa garantir a esse serviço a mesma alíquota dos demais serviços de saúde, que é de 3% sobre o faturamento bruto mensal da empresa.
A alíquota de 3% já é aplicada aos serviços prestados por hospitais, prontos-socorros, clínicas médicas, odontológicas, de fisioterapia, de fonoaudiologia e os laboratórios de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas.
Perondi argumenta que a proposta apenas garante isonomia entre as empresas prestadoras de atendimento domiciliar e os hospitais. "As atividades dessas empresas assemelham-se àquelas dos hospitais, já que elas criam verdadeiras unidades hospitalares e de terapia intensiva dentro da residência dos pacientes", explicou.
Tramitação
O PL 90/11 ainda passará por análise conclusiva das comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
* PL-90/2011Fonte: SIS Saúde
Musculação vira remédio para idoso combater doenças
Exercícios físicos se tornaram tão importantes quanto os remédios no tratamento de doenças como osteoporose, osteoartrose e artrite reumatoide. Não à toa, estima-se que a frequência de pessoas com mais de 60 anos nas academias de ginástica tenha aumentado cerca de seis vezes nos últimos dez anos.
De olho nesse filão, muitos estabelecimentos têm feito parcerias com consultórios médicos e oferecido descontos e atividades específicas para os idosos por eles encaminhados. Surgiram até academias especializadas nesse público, com equipe médica própria e instalações adaptadas a quem tem mobilidade reduzida (mais informações nesta página).
O boom teve início após a comprovação, no início da década passada, de que exercícios com sobrecarga são capazes de impedir o avanço da osteoporose, conta Kleber Pereira, presidente da Associação Brasileira de Academias (Acad). "Os médicos passaram a recomendar a musculação para os idosos, que hoje representam quase 30% de nossos alunos."
Mitos. "Até pouco tempo atrás, pacientes com artrose recebiam a recomendação de praticar apenas atividades leves e evitar carregar peso ou subir escadas", conta Julia Greve, coordenadora do Laboratório de Estudos do Movimento (LEM) da Faculdade de Medicina da USP.
Mas hoje já se sabe que o fortalecimento da musculatura reduz a sobrecarga na articulação, diminui a dor e recupera a amplitude dos movimentos.
A equipe coordenada por Julia acompanhou três grupos de mulheres ao longo de 13 semanas de musculação. O primeiro era composto por idosas com osteoartrose nos dois joelhos que já haviam se submetido a cirurgia para colocação de prótese em um deles. O segundo era de idosas sem problemas articulares e o terceiro, jovens saudáveis.
Quatro quesitos foram avaliados antes e depois das 13 semanas: a distância caminhada durante 6 minutos, a velocidade com que subiam um lance de escada, o tempo gasto para levantar e sentar em uma cadeira e o tempo para levantar da posição deitada. Em todos eles, o grupo de mulheres com problemas articulares foi o que mais evoluiu. Também esse grupo foi o que mais conseguiu aumentar a sobrecarga durante o período avaliado e melhorar o equilíbrio.
A história do aposentado Antonio Carlos Amabile, de 72 anos, é prova de que, independentemente da idade e da condição inicial, sempre é possível melhorar com a prática de atividade física. Em 1999, ele teve de passar por uma cirurgia para retirar a cabeça do fêmur por causa de um abcesso. "Os médicos acharam melhor não colocar prótese por causa da diabete. Ficaram com medo de rejeição", conta. Após dois anos de fisioterapia, ele teve o aval da equipe para praticar musculação.
"No começo, chegava à academia de andador e tinha de fazer os exercícios sem peso. Aos poucos fui recuperando tudo. Hoje subo e desço escadas com facilidade. Sou independente, embora ainda tenha de usar bengala."
Amabile sente-se em casa no meio dos marombeiros e das garotas de coxas grossas. É tão popular entre os colegas que acabou se tornando garoto propaganda da rede de academias Nível A. "A parte social é importantíssima. Deixa a gente estimulado. Sinto falta quando não venho."
Kokichi Takano, de 76 anos, é outro que já incorporou a malhação na rotina. Quatro vezes por semana, ele dedica duas horas para exercício de musculação, alongamento e esteira. Aos fins de semana, vai ao Parque do Ibirapuera caminhar. "Comecei a treinar com regularidade aos 70 anos. Sofria de artrose e tinha muita dor no nervo ciático. Agora não sinto mais nada", garante.
Treino ideal. Fabio Jennings, reumatologista e especialista em medicina esportiva da Universidade Federal de São Paulo, diz que o treino ideal para idosos deve incluir exercícios aeróbicos, para ajudar no controle do peso corporal, fortalecimento muscular e alongamento, para melhorar a flexibilidade. "Também é importante acrescentar atividades que trabalhem o equilíbrio. Isso diminui o risco de quedas e, consequentemente, de fraturas."
Nem sempre, porém, pessoas com problemas nas articulações conseguem atingir essa meta logo de início. "Muitas vezes começamos apenas com a musculação e, depois que a dor diminui, entramos com a caminhada e exercícios de alongamento", conta o professor de educação física Emmanuel Gomes Ciolac.
O segredo da atividade física em pacientes com problemas de saúde é saber o que fazer, como fazer, com qual carga e intensidade, diz Julia Greve. "É uma prescrição individualizada. Como a de um medicamento."
SAIBA MAIS
Osteoporose
Exercícios de musculação e de impacto, como corrida, estimulam a formação de massa óssea e impedem a progressão da doença. A dor também diminui porque a atividade física estimula a produção da substância osteoprotegerina, que protege os ossos.
Corrida
Embora benéfica para a massa óssea, é contraindicada para pessoas com osteoartrose de joelhos. A pressão nas articulações causada pelo peso corporal aumenta cerca de cinco vezes durante a corrida.
Musculação
O fortalecimento da musculatura diminui a sobrecarga e estabiliza as articulações, diminuindo a dor e facilitando os movimentos. Os exercícios também estimulam a produção do líquido sinovial, essencial para o bom funcionamento do sistema locomotor.
Equilíbrio
A prática regular de exercícios também melhora o equilíbrio e a coordenação motora, diminuindo o risco de quedas e de fraturas.
Fonte: SIS Saúde
Internação por cirrose alcoólica cresce 50% no estado de São Paulo
As internações por cirrose hepática causada pela ingestão de bebidas alcoólicas aumentaram quase 50% nos últimos cinco anos nos hospitais do estado de São Paulo. Em 2007, foram internadas cerca de 2,1 mil pessoas com o problema e a estimativa para este ano é de mais de 3 mil pacientes. Os dados são do Serviço de Hepatologia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.
De acordo com o coordenador do serviço, o médico Carlos Baía, o levantamento indica que as pessoas passaram a ingerir mais bebidas alcoólicas. – A quantidade de álcool para provocar uma cirrose varia caso a caso. Geralmente são quantidades que as pessoas podem achar pequenas, como quatro ou cinco doses de bebidas destiladas por dia, se for consumido diariamente por dez anos -.
O álcool inflama e destrói gradualmente as células do fígado que, ao longo do tempo, passa a ficar tomado por pequenas cicatrizes, e tem seu funcionamento prejudicado. Estima-se que em torno de 15% dos alcoólatras cheguem a esta etapa em um período entre 10 e 15 anos de dependência.
- Uma das características do álcool é induzir tolerância e a pessoa precisa de uma quantidade cada vez maior para sentir o mesmo efeito de relaxamento inicial -, destaca o médico.
As complicações decorrentes da doença podem ocorrer lentamente e desencadear o acúmulo de água na barriga, inchaço nas pernas, confusão mental, e até o desenvolvimento de câncer no fígado e hemorragias digestivas.
Baía ressalta que o transplante de fígado só é indicado em casos muito graves, quando o paciente já está com as funções vitais do órgão totalmente comprometidas. Segundo o Hospital de Transplantes, os dependentes de álcool correspondem a cerca de 15% das pessoas que estão na lista de espera.
- A porcentagem é baixa porque existem mecanismos para restringir a entrada dessas pessoas na lista. Não se faz transplante em uma pessoa que tem alto risco de voltar a beber -, diz o médico. Para poder entrar na lista de espera do transplante, a pessoa tem de estar a pelo menos seis meses sem consumir bebida alcoólica.
Hepatites virais, principalmente a do tipo C, também desencadeiam a cirrose hepática. O médico orienta as pessoas a realizar o teste laboratorial com exame de sangue. – Prevenção é sempre a melhor escolha. A hepatite C, por exemplo, é uma doença silenciosa e o combate fica mais fácil se o diagnóstico for precoce -, explica o hepatologista.
Fonte: SIS Saúde
Bisfenol
A decisão de proibir a produção e a venda de mamadeiras com bisfenol A na composição foi bem recebida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que lidera uma campanha contra o uso da substância. Anunciada na última quinta-feira (15), a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi tomada para proteger a saúde das crianças, apesar de não haver resultados conclusivos sobre o bisfenol.
Para a subcoordenadora da campanha da Sociedade de Endocrinologia, Elaine Cota, o bisfenol deve ser banido de brinquedos e embalagens plásticas usadas para guardar alimentos. “Deveria ser proibido em todas as embalagens que acondicionam alimentos e nos brinquedos plásticos. As crianças não vão só usar a mamadeira, mas também o copinho plástico”, disse Elaine, que integra o grupo dos desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional de São Paulo. “Quando a criança morde um brinquedo, a substância pode se desprender”, acrescentou.
O bisfenol A é utilizado na fabricação da maioria dos produtos plásticos, como potes, escovas de dente, copos, cadeiras e no revestimento interno de latas. Quando o plástico é aquecido ou congelado, moléculas do bisfenol A acabam por ser desprender e contaminar os alimentos e produtos embalados. Os especialistas estimam que uma pessoa ingere cerca de 10 microgramas de BPA por dia.
A exposição à substância, de acordo com os especialistas, altera o funcionamento das células e hormônios, podendo provocar deficiências físicas e até mesmo câncer. Estudos em animais apontam o bisfenol A como causador de doenças. “Os efeitos podem ser vistos muitos anos depois ou em outras gerações. Uma criança exposta pode ter infertilidade na vida adulta”, argumentou a médica, acrescentando que não existem estudos em seres humanos.
Elaine Cota recomenda que a população, principalmente as grávidas, evite o uso de embalagens plásticas para guardar bebidas e comidas. “Elas devem procurar não esquentar a comida em embalagens plásticas no micro-ondas”, aconselhou.
Apesar de não existir pesquisas conclusivas sobre os riscos do bisfenol, a Anvisa decidiu proibir o uso em mamadeiras como forma de cautela e proteção aos bebês com até 1 ano de idade, além de seguir medidas adotadas por outros países, como a Europa e o Canadá. A agência reguladora informa que “não há justificativa para adoção de outras restrições de uso para a substância” no momento. No entanto, a Anvisa aponta como substituto do bisfenol o polipropileno, já que a substância está presente no policarbonato. Ambos são tipos de material plástico.
A partir da publicação oficial da medida, os fabricantes terão três meses para retirar as mamadeiras com bisfenol do mercado. As produzidas nesse período deverão ser vendidas até 31 de dezembro de 2011.
Como evitar a exposição ao BPA
- Não esquentar no micro-ondas embalagens de plástico com bebidas ou alimentos, pois o bisfenol é liberado em maior quantidade quando o plástico é aquecido
- Evitar o consumo de alimentos e bebidas enlatadas. A substância é usada como resina para revestimento interno das latas
- Preferir embalagens de vidro, porcelana e aço inoxidável para armazenar alimentos e bebidas
- Descartar utensílios plásticos lascados ou arranhados
- Evitar a utilização de embalagens plásticas com os símbolos de reciclagem 3 (V) e 7 (PC) porque podem ter bisfenol A na composição
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Fonte: SIS Saúde
Crianças podem viver bem sem a televisão
Para muitos de nós, a televisão é uma parte tão fundamental do nosso cotidiano que é difícil imaginar como seria a vida sem ela. Porém, existe uma pequena parcela da população que escolheu viver sem a televisão e que não sente falta do aparelho.
Um novo estudo desenvolvido nos Estados Unidos mostra que cerca de 2% dos americanos não têm uma TV em casa. Dessas pessoas, dois terços variam entre liberais e extremistas religiosos conservadores, mas pessoas de ambos os grupos apresentaram argumentos muito semelhantes para abandonarem essa prática. De acordo com a pesquisa, os motivos dessa escolha caem em três categorias. Algumas pessoas têm objeções quando a exibição excessiva de violência, consumismo e sexo nas televisões. Outras sentem que o meio em si é muito intrusivo, interferindo em conversas e ocupando um tempo que poderia ser gasto em família. Existem ainda as que discordam dos valores da indústria televisiva e preferem evitar que ela exerça influência em suas casas.
Uma grande preocupação é que a televisão possa influenciar as crianças de forma negativa, tornando-as mais violentas. Apesar de o medo de que a falta da TV fizesse com que os filhos ficassem mais agitados, pais conseguiram lidar com a ausência desse passatempo. Surpreendentemente, sem a televisão as crianças ficaram mais tranquilas e aprenderam a se entreter sozinhas.
“É contra-intuitivo, porque as pessoas pensam que seus filhos iam deixá-las loucas sem a TV. Mas os pais descobriram que as crianças ficaram muito boas em entreterem a si mesmas e pareciam não precisar estar entretidas o tempo todo por algo que era vivaz e ativo. Elas não reclamavam de estar entediadas”, conta Marina Krcmar, pesquisadora do tema.
Nos lares que participaram da pesquisa, as crianças estavam de acordo com a decisão dos pais. Questionários mostraram que por volta dos 12 anos elas se sentiam ressentidas por não poderem participar de conversas sobre a televisão, mas ao chegarem nos 14, 15 anos, elas voltavam a preferir ficar sem o aparelho.
Mas não é necessário banir a televisão para conseguir alguns dos benefícios obtidos por famílias que vivem sem o costume de acompanhar a programação dos aparelhos. “Eu acho que você pode conseguir os benefícios apenas por fazer as crianças assistirem menos televisão. Seja seletivo quanto ao conteúdo. Você não vai a um restaurante e deixa eles comerem qualquer coisa no menu. Ao contrário, você diz ‘escolha alguma coisa que seja saudável e que você gostaria’”, conclui Krcmar.
Fonte: SIS SAÚDE
'Bolsas' na pálpebra sinalizam risco de ataques cardíacos, diz estudo
Um estudo realizado na Dinamarca afirma que marcas amarelas nas pálpebras são um sinal de risco de ataque cardíaco e outras doenças, afirmam pesquisadores.
A pesquisa, publicada no site especializado British Medical Journal mostra que pessoas que apresentam lesões cutâneas conhecida como xantelasmas estão 48% mais propensas a ter um enfarte.
As pequenas bolsas de tom amarelado situadas nas pálpebras são formadas por depósitos de colesterol. As marcas indicam ainda a formação de gordura em outras partes do corpo.
Cardiologistas afirmam que a descoberta poderá auxiliar médicos a diagnosticar pacientes que possuem riscos de sofrer ataques cardíacos.
Na década de 70, uma equipe de pesquisadores do Hospital Herlev, na Dinamarca, passou a acompanhar um grupo de 12.745 pessoas. Destes, um total de 4,4% apresentava xantelasmas.
Alerta amarelo
Após 33 anos do início do estudo, 1.872 pessoas sofreram infartos; 3.699 desenvolveram doenças cardíacas e 8.507 morreram. O estudo mostrou que pessoas com as bolsas amarelas em torno dos olhos sofriam mais risco.
Entre os que possuíam o sinal característico da doença, 48% estavam mais propensos a sofrer um ataque cardíacos; 39% estavam mais inclinados a desenvolver doenças cardíacas e 14% tinham mais chances de morrer ao longo do estudo.
Os pesquisadores acreditam que pacientes com xantelasmas estão mais propensos a contar com depósitos de colesterol ao longo do corpo.
O acúmulo de gordura nas paredes das artérias, conhecida como arteriosclerose, induz a derrames e ataques cardíacos.
Tanto para homens como mulheres em diferentes grupos, o estudo mostrou que existe uma chance de 25% de portadores de xantelasma terem ataques cardíacos na próxima década.
Os pesquisadores dizem que os portadores da doença deveriam passar ''por mudanças em seus estilos de vida e por tratamentos a fim de reduzir o mau colesterol''.
Mas eles advertem que, atualmente, ''a maior parte das pessoas com xantelasmas procura dermatologistas, a fim de ter suas marcas removidas por razões estéticas''.
Por conta disso, eles afirmam que muitos pacientes não recebem tratamentos adequados para combater seu crescente risco de sofrer doenças cardiovasculares.
Fonte: SIS Saúde
domingo, 18 de setembro de 2011
Grupo norte-americano revela novo gene ligado à doença de Parkinson
Cientistas da Mayo Clinic, na Flórida, nos Estados Unidos revelaram a descoberta de um gene que estaria ligado ao desenvolvimento da doença da Parkinson. A novidade é tema da edição de setembro da publicação "American Journal of Human Genetics" (revista norte-americana de genética humana, em inglês).
Chamado EIF4G1, o gene ajuda às células cerebrais a resistirem ao "estresse", uma condição que pode levá-las à morte. Esse efeito é obtido a partir da produção de uma proteína, que é regulada pelo gene. Alterações no EIF4G1 causam problemas na ação dessa substância.
Segundo os cientistas, a descoberta do gene EIF4G1 pode servir para definir a frequência da doença em diversas populações no planeta e qual a influência desta parte do genoma no desenvolvimento de um problema que afeta até 1% de todas as pessoas acima de 50 anos no mundo.
No ano de 2004, pesquisadores da Mayo Clinic também participaram de um estudo que revelou um outro gene também responsável por provocar o surgimento da doença. Conhecido como LRRK2, as alterações nesse gene representam a maior parte da colaboração genética para o surgimento da doença de Parkinson.
Mutações nesse gene aparecem em até 40% dos portadores de Parkinson de etnia árabe-berbere, 10% em judeus asquenazes, 8% em bascos e até 3% em caucasianos. Esses dados estão presentes em um estudo sobre o gene LRRK2 divulgado na revista "Lancet Neurology", no final de agosto.
Agora, os cientistas querem saber qual a ligação entre os dois genes e aquilo que produzem. "É preciso estudar mais para saber se as proteínas reguladas pelos dois genes trabalham juntas ou se colaboram para o desenvolvimento do Parkinson de forma independente", diz Owen Ross, um dos autores de ambos os estudos, em entrevista ao G1.
A doença de Parkinson é causada por uma diminuição nos níveis de um neurotransmissor no cérebro chamado dopamina. A queda acontece pela morte de células em uma região conhecida como substância negra. Os sintomas mais conhecidos da doença são a rigidez e os tremores no corpo.
Dopamina e terapias
O especialista não chega a dizer que a queda no nível de dopamina é causada diretamente pela ação do gene recém-descoberto. "Se uma célula não consegue lidar com o 'estresse' por causa do gene, isso eventualmente vai levá-la à morte. Se as células que morrerem forem aquelas responsáveis pela produção de dopamina, talvez este seja um mecanismo pelo qual o gene provoque a doença", diz.
Mesmo pacientes com uma mesma origem genética para a doença podem apresentar os sintomas em diferentes fases da vida. "É preciso lembrar que o Parkinson não causa apenas problemas de movimentos, mas também problemas não ligados à capacidade motora do paciente."
Possíveis terapias a partir desses estudos incluem a manipulação dos genes para evitar que comprometam o cérebro ou das proteínas que eles regulam. "Essas pesquisas também nos ajudam a ver quais pacientes podem se beneficiar ou não deste tipo de tratamento", afirma o médico.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Por que o placebo funciona
Remédios em princípio sem efeito terapêutico, os placebos estão ganhando um novo status na rotina da medicina. Criados para ser usados em estudos de verificação de eficácia de novas drogas, eles próprios passaram a ser objetos de investigação. O interesse se deve à constatação de que, ao contrário do que se imaginava, as pílulas não são tão inócuas assim. Diversos trabalhos demonstram efeito real no tratamento de doenças como ansiedade, dor e até mal de Parkinson.
A certeza de eficácia em algumas enfermidades é tão forte que levou, por exemplo, a Associação Alemã de Médicos a recomendar os placebos no tratamento de alguns casos de inflamações crônicas, dor e asma (em conjunto ou alternado com as medicações convencionais ou ministrado sozinho). Na verdade, naquele país, metade dos médicos já receita placebos. No Brasil, sabe-se que uma das práticas comuns é receitar, junto com o remédio indicado, vitaminas sem efeito terapêutico. É uma forma de fazer o paciente sentir que seu tratamento está mais potencializado. “Em alguns casos, em especial os de quem já se tratou outras vezes para a mesma doença, o resultado é surpreendente”, explica a dermatologista Fabiana Corio, de São Paulo.
Na opinião dos cientistas, constatações como essas deixam claro que a melhora do paciente depende de muito mais fatores do que a ação do princípio ativo de um remédio. Sua expectativa em relação ao tratamento e o quanto ele deposita de confiança em seu médico, por exemplo, são circunstâncias que interferem na resposta do organismo. “Todo tratamento é parte de um complexo processo de interação”, disse à ISTOÉ Charles Greene, da Universidade de Illinois (EUA).
A eficácia do efeito placebo estaria ancorada em alguns fatores. O primeiro seria o condicionamento. Aprendemos a melhorar após recebermos remédio. Assim, por um mecanismo inconsciente, nos sentimos bem após receber qualquer medicação, ainda que inócua. Outro princípio, consciente, estaria na expectativa que temos em relação ao tratamento. Uma pesquisa realizada em Boston com pessoas com asma ilustra esse mecanismo. Ao tratar 13 pacientes com placebo, não foi notada nenhuma melhora em sua capacidade respiratória (efeito obtido em quem recebe a droga). Ainda assim, os doentes relatavam sentir-se melhor. “O ritual de tratamento pode ser muito poderoso para o paciente”, disse à ISTOÉ Michael Wechsler, um dos responsáveis pelo estudo.
As pílulas também atuam na parte fisiológica, principalmente na ativação de circuitos cerebrais relacionados à produção de substâncias capazes de controlar a liberação dos hormônios do estresse. “O reequilíbrio desse sistema, gerado pelo efeito placebo, ajuda os mecanismos de defesa do corpo a trabalhar melhor”, diz Ricardo Morezi, da Universidade Federal de São Paulo.
Compreender o efeito placebo remete a outro ponto crucial na medicina, atualmente posto em segundo plano: a importância do cuidado despendido pelas equipes de saúde. Nos estudos, percebe-se que, quanto maior a relação de confiança entre médico e paciente, mais sólido é o efeito do falso medicamento. No Instituto Karolinska, da Suécia, a fisioterapeuta Anna Enblom estudou 277 pacientes de câncer em radioterapia submetidos à acupuntura (que poderia ser verdadeira ou falsa) ou a nenhum cuidado adicional. Quem recebeu a terapia complementar, fosse ela falsa ou verdadeira, sentiu menos náuseas. “O médico deve dar informação positiva e fazer o paciente acreditar no tratamento”, disse Anna à ISTOÉ.
O uso de medicamentos e terapias inócuas levanta polêmica quando o que se está em questão é a ética médica. “Não duvido que exista o efeito placebo”, avalia o médico Desireé Callegari, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina. “Mas sua utilização é inadmissível do ponto de vista ético por causa da relação de transparência que deve haver entre médico e paciente.”
Para tentar fugir das polêmicas, os cientistas têm buscado formas de se aproveitar dos benefícios dos placebos sem que haja a necessidade de enganar o paciente. Na Universidade de Harvard (EUA), pacientes de síndrome do intestino irritável apresentaram resposta ao tratamento mesmo sabendo que não estavam tomando o medicamento verdadeiro. Na opinião de Ted Kaptchuk, um dos principais nomes da pesquisa em placebos no mundo, estudos como esse são importantes por dispensar a necessidade de mentir ao paciente. “Temos de descobrir meios éticos para nos beneficiar do efeito placebo”, disse o cientista à ISTOÉ.
Outra possibilidade é o tratamento combinado. Nesse caso, o que se busca é uma redução da droga ministrada, em partes substituída por placebo. Bons resultados foram obtidos com pacientes de psoríase. Pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA) formaram três grupos com pacientes: um recebeu a droga durante todo o tempo; outro recebeu doses intercaladas do fármaco e de placebo; e o terceiro foi tratado todo o tempo com o medicamento, mas em uma versão menos concentrada. Os resultados nos dois primeiros grupos foram praticamente idênticos. “Isso aponta para a possibilidade de se tratar os pacientes com quantidades menores de droga”, disse à ISTOÉ o líder do estudo, Robert Ader.
Seleção de voluntárias
O Serviço de Dor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre seleciona mulheres com idade acima de 18 anos, não-menopáusicas, com dor de cabeça, para participação em pesquisa sobre acupuntura e eletroestimulação para diminuir a dor. As interessadas devem entrar em contato pelo fone (51) 8439.6401, com Mônica Chassot ou Francislea Sehn.
Fonte: SIS SAÚDE
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Músicos têm menos problemas de audição ligados à velhice, diz estudo
Músicos apresentam menos problemas de audição causados pela velhice quando comparados a outras pessoas, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (13) na versão online da revista científica "Psychology and Aging" (Psicologia e Envelhecimento, em inglês). A pesquisa foi feita pelo instituto de pesquisa Baycrest's Rotman, em Toronto, no Canadá.
O trabalho foi feito com 74 músicos e 89 pessoas comuns, com idades variando entre 18 e 91 anos. A definição de músico usada pelos cientistas foi a de alguém sob treinamento diário desde os 16 anos de idade e que teve pelo menos seis anos de aulas de música. Os leigos que participaram no estudo não tocavam nenhum instrumento.
Os participantes de ambos os grupos passaram por testes para detectar quando sons surgiam do nada ou momentos de silêncios eram interrompidos por algum ruído contínuo. Ambos os grupos usaram fones de ouvido e mantidos em salas com isolamento acústico.
A equipe responsável pelo estudo acredita que o exercício de apreciação de sons - uma prática constante pra músico - faz o cérebro dos profissionais ficar menos vulnerável à idade. Para os especialistas, treinar o sistema de audição do corpo previne contra a perda de audição com o tempo.
Fonte: SIS Saúde
Tuberculose resistente a remédios causa temor na Europa
Fonte: SIS Saúde
Sono melhor e menos hipertensão
Ao estudar as causas da hipertensão resistente, que não cede com o uso de medicamentos, um grupo de pesquisadores constatou que a condição mais frequentemente associada ao problema é a apneia do sono – distúrbio caracterizado pela suspensão da respiração enquanto o paciente dorme.
O estudo foi realizado por cientistas do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com pesquisadores do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, e já foi aceito para publicação na revista Hypertension.
Em outro estudo ainda inédito, o grupo do InCor também demonstrou que o uso do equipamento conhecido como CPAP – sigla em inglês para “pressão positiva contínua nas vias aéreas” –, tratamento padrão para a apneia do sono, pode ser eficiente como terapia auxiliar, no caso dos pacientes com hipertensão resistente.
Um estudo anterior, publicado em março na Hypertension, havia demonstrado que o CPAP é eficiente também como prevenção, no caso de pacientes pré-hipertensos.
Os dois trabalhos sobre hipertensão resistente foram realizados no âmbito de um projeto que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular e foi coordenado por Geraldo Lorenzi Filho, professor do InCor.
“Os pacientes com hipertensão resistente, por definição, são aqueles que não conseguem controlar a pressão arterial mesmo tomando três fármacos anti-hipertensivos em dose máxima, sendo um deles diurético.Trata-se de um problema muito grave, por isso decidimos realizar um estudo sobre as causas desse tipo severo de hipertensão”, disse à Agência FAPESP.
Em parceria com cientistas do Instituto Dante Pazzanese, os pesquisadores do InCor monitoraram mais de uma centena de pacientes de hipertensão resistente, a fim de investigar a causa do problema. A conclusão foi que a apneia era a condição mais frequentemente associada a ele.
“Identificamos uma frequência de 64% de casos de apneia do sono nessa população de hipertensos resistentes. A apneia foi, de longe, a principal causa do problema”, disse Lorenzi.
Em um segundo trabalho com os hipertensos resistentes, os pesquisadores do InCor separaram de forma randomizada, durante seis meses, um grupo tratado com o CPAP e medicamentos e outro apenas com os medicamentos. O trabalho fez parte de um doutorado e acaba de ser submetido à Hypertension.
“O tratamento com o CPAP conseguiu provocar uma queda significativa na pressão arterial dos pacientes. Trata-se de uma alternativa de tratamento adjuvante, que não dispensa o uso de fármacos. Mas o resultado foi animador”, disse.
Hipertensão mascarada
De acordo com Luciano Drager – também professor do InCor e um dos responsáveis pela série de estudos sobre apneia e hipertensão –, além dos trabalhos relacionados aos pacientes refratários ao tratamento, o grupo realizou um estudo com foco no caso inverso: os pacientes com pré-hipertensão ou hipertensão mascarada.
“Já sabíamos que a apneia do sono é um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão e que o tratamento com CPAP promove uma redução da pressão arterial. Começamos então a levantar a seguinte questão: se usarmos o CPAP em pacientes que estão sob risco de desenvolver a hipertensão, será que conseguiríamos impedir o surgimento do problema?”, disse.
Para descobrir a resposta, os cientistas estudaram pacientes com dois tipos de problema: a pré-hipertensão e a hipertensão mascarada. “Essas duas condições são fatores que aumentam o risco de o paciente desenvolver no futuro uma hipertensão sustentada”, afirmou.
A pré-hipertensão, segundo Drager, é caracterizada por indivíduos cuja pressão arterial é normal, mas com valores próximos aos limites da hipertensão. Já nos casos de hipertensão mascarada, os pacientes não apresentam o problema quando a pressão é medida de forma pontual, mas acusam hipertensão quando são submetidos por 24 horas a um aparelho mais sofisticado de monitoramento da pressão arterial.
“Estudamos 36 pacientes com apneia do sono bastante forte. Fizemos uma randomização e metade deles foi tratada com o CPAP e metade permaneceu sem tratamento por três meses. Observamos que no final do período o grupo que recebeu o tratamento com CPAP teve uma redução considerável da frequência de hipertensão”, contou.
No início do estudo, 94% dos pacientes com apneia apresentaram pré-hipertensão. Depois do tratamento com o CPAP apenas 55% continuavam com o problema. Quanto à hipertensão mascarada, 39% apresentaram o problema no início do estudo. Após o tratamento com CPAP, a frequência foi reduzida para 5%.
O grupo que não recebeu o CPAP não apresentou mudanças significativas. “Entre os tratados com CPAP, a redução da pré-hipertensão e da hipertensão mascarada foi muito significativa, considerando que foram apenas três meses de tratamento”, disse Drager.
O paciente com apneia dorme mal, ronca, tem prejuízos na memória e sonolência diurna, por isso precisa do tratamento. Mas a principal mensagem do estudo, de acordo com o cientista, é que, além da melhora de qualidade de vida ocasionada pela redução dos sintomas da apneia, o tratamento com CPAP pode, em tese, prevenir a ocorrência de hipertensão.
“Investir no tratamento da apneia com o uso do CPAP pode ser uma alternativa para reduzir a hipertensão da população, com um impacto econômico positivo muito relevante nos recursos públicos”, destacou.
O artigo The Effects of Continuous Positive Airway Pressure on Prehypertension and Masked Hypertension in Men With Severe Obstructive Sleep Apnea (doi:10.1161/HYPERTENSIONAHA.110.165969), de Luciano Drager, Geraldo Lorenzi Filho e outros, pode ser lido por assinantes da Hypertension em http://hyper.ahajournals.org.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Doença de celíaca
Classificação
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Histologia
|
IEL/100
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Criptas
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Vilosidades
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Endoscopia
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Mucosa normal
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Marsh 0 normal
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<25/100 EC
|
Normal
|
Normal
|
Normal
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Enterite microscópica
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Marsh 0 submicroscópico (Microenteropatia)
|
<25/100 EC
|
Normal
|
Normal
|
Normal
|
|
Marsh I
(Enterite linfócita)
|
>25/100 EC
|
Normal
|
Normal
|
Normal
|
|
Marsh II
(Estágio hiperplástico)
|
>25/100 EC
|
Hiperplástica
|
Normal
|
Normal
|
Enterite macroscópica
|
Marsh IIIa
|
>25/100 EC
|
Hiperplástica
|
Atrofia parcial
|
Anormal
|
|
Marsh IIIb
|
>25/100 EC
|
Hiperplástica
|
Atrofia subtotal
|
Anormal
|
|
Marsh IIIc
|
>25/100 EC
|
Hiperplástica
|
Atrofia total
|
Anormal
|
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Marsh IV
|
<25/100 EC
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Profundidade normal, com hipoplástica
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Atrofia total
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Anormal
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Tratamento
Fonte: SIS Saúde