Em qualquer grande hospital do mundo, a resistência bacteriana é um
problema. Hoje, os complexos mecanismos de resistência desses germes são uma
preocupação global, e surtos são presenciados em todos os continentes. A
complexidade e a gravidade dos pacientes são preponderantes para que se crie o
cenário propício para a seleção de germes multirresistentes. Essa problemática
tem sido enfrentada nos hospitais de diferentes formas pelos serviços de
controle de infecção hospitalares nos últimos anos. Passa pelo reforço nas
orientações quanto à higienização de mãos e à higienização adequada do
ambiente, pela adesão às medidas de bloqueio epidemiológico e pelo correto uso
de antimicrobianos.
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) e New Delhi metallo-B-lactamase-1 (NDM-1) não são um agente bacteriano e sim mais um mecanismo de resistência, que pode estar presente em diferentes tipos de bactérias Gram-negativas comoKlebisella pneumoniae, Escherichia coli, Serratia marcescens, Proteus mirabilis, entre outras.
Dentre todas as medidas para conter surtos de bactérias resistentes a higienização das mãos é a mais importante.
Fonte:
Renato Cassol - Médico Infectologista